Record (Portugal)

“Luxemburgo será diferente”

O selecionad­or gostou da postura da equipa, a qual, diz, controlou os dois momentos fundamenta­is do jogo, e elogiou os estreantes Diogo Costa, Matheus Nunes e Rafael Leão. Agora espera dificuldad­es na terça-feira

- ARMANDO ALVES

Gostou do desempenho da Seleção Nacional?

– Gostei. A equipa esteve bem, dentro do que eu tinha pedido e precisava ver. Tivemos qualidade de jogo e qualidade do ponto de vista estratégic­o, estando sempre muito bem organizado­s e com capacidade para jogar no último terço do terreno, atuando os nossos defesas quase sempre na linha de meio-campo.

– O resultado pareceu-lhe justo?

– Poderíamos ter marcado mais alguns golos. Perante um adversário com um bloco muito baixo, a equipa mostrou paciência e procurou e conseguiu criar espaços e situações de golo - foram sete ou oito ou nove -, sem, ao mesmo tempo, permitir situações de contra-ataque. Nesse aspeto, estivemos bem melhor que no jogo anterior contra o Qatar.

– Notou uma quebra na segunda parte?

– Sim, abrandámos um pouco um ritmo, algo natural, mas depois, com as substituiç­ões, voltámos a ser mais enérgicos e o resultado poderia ter conhecido outros números.

– Dalot é uma opção a ter em conta frente ao Luxemburgo?

– E o Cancelo??? Não joga?... E o Nuno Mendes? Ontem [anteontem] não ia jogar, agora já se fazem outras contas...

– Diogo Costa, Matheus Nunes e Rafael Leão, correspond­eram?

– Já contava com eles e por isso os chamei. Confirmara­m aquilo que esperava, embora o Diogo só tenha feito uma intervençã­o, num lance em fora de jogo.

– Ganharam espaço no grupo?

– Ganharam terreno para estarem na seleção. E se foram chamados é porque acredito neles. Fazem parte de um lote de 30 a 35 que podem ser chamados a qualquer momento mas só jogam onze. Mostraram que são jogadores de Seleção.

– A gestão do tempo de jogo de Cristiano foi a prevista?

– Sim, entendi que seria preferível dar-lhe os primeiros 45 minutos, atendendo a que precisa muito de jogar e treinar não é a mesma coisa. Achei que era importante para ele e para outros que jogaram menos tempo.

– Que espera do Luxemburgo?

“É UMA VITÓRIA JUSTA. A EQUIPA CONTROLOU SEMPRE O JOGO EM TODOS OS MOMENTOS. NÃO É FÁCIL ENCONTRAR ESPAÇOS A JOGAR EM 30 METROS, MAS A EQUIPA TENTOU. NA SEGUNDA PARTE BAIXÁMOS O RITMO,

MAS REFRESCÁMO­S A EQUIPA E CONTINUAMO­S EQUILIBRAD­OS

E À PROCURA DO GOLO”

“QUANDO SE ESTÁ EQUILIBRAD­O, DEFENDE-SE BEM E ATACA-SE BEM. ESPERÁVAMO­S O BLOCO BAIXO. É MAIS DIFÍCIL PARA ENCONTRAR CAMINHOS, PROCURÁMOS IR POR DENTRO MAS NÃO É FÁCIL. É PRECISO TER PACIÊNCIA E METER VELOCIDADE NO JOGO. FIZEMO-LO BEM, MAS PODÍAMOS TER FEITO MAIS GOLOS”

– É uma seleção diferente, a exigir outro tipo de respostas. Não jogam com cinco atrás mas com três ou quatro e têm outro tipo de dinâmicas. Iremos apresentar a equipa que eu entender que é a melhor para os derrotar.

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“CORRESPOND­ERAM ÀQUILO QUE ESPERAVA DELES [OS ESTREANTES]”

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