Record (Portugal)

“Visão autocrític­a é fundamenta­l”

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De que forma o aprender com os erros e o saber lidar com eles podem ser importante­s para um árbitro?

VP – Aprender com os erros e perceber a sua origem. ‘Eu não vi isto porquê? Estava adiantado ou atrasado, mais à frente, à esquerda ou encoberto?’ Uma visão autocrític­a é fundamenta­l. Em 90 minutos, se fizermos 100 ou 200 coisas boas, há duas ou três que não foram, e essas têm de vir a ser. Eu sempre disse que os árbitros não podem acabar o jogo e dizer que não aprenderam nada. Um médico com 60 anos e 30 de profissão quando vai a um congresso não aprende a ser médico, mas pode aprender uma nova técnica que ajuda a salvar o paciente. Um árbitro de topo não vai aprender as leis de jogo, mas pode aprender um detalhe que faz a diferença.

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