Paços foi autoritário
Diante de um adversário da distrital de Castelo Branco, o Paços de Ferreira não permitiu veleidades e impôs as mais-valias individuais e coletivas. É um facto que a voluntariosa equipa da aldeia do Estreito até poderia ter marcado minutos antes dos castores terem feito o 1-0 e o 2-0 – por David Souza (23’) e Pedro Buaro (65’) –, na sequência de precipitações do guardião Vekic, mas o jogo teve quase sempre sentido único.
A resistência beirã durou meia hora e começou a ser desfeita à bomba, num remate cruzado de Uilton que resultou num golo de belo efeito. O Águias do Moradal ainda conseguiu entrar na segunda parte com o marcador em aberto (0-1). Sempre que Kiko Viegas tinha a bola o futebol dos locais conseguia ganhar metros no terreno, mas era a facilidade com que o Paços progredia entre linhas que sobressaía. E depois de João Pedro ter desperdiçado mais uma ocasião, saiu da cabeça do central Flávio Ramos o golo que sentenciou a questão. O ponta-de-lança viria depois a redimir-se da tarde perdulária já perto do fim. “Jogámos com as nossas armas e estamos satisfeitos pela réplica”, atirou o treinador João Mateus. No Paços, Jorge Simão ficou satisfeito “pela possibilidade de lançar jogadores que valorizam muito o trabalho da formação do clube”.