HOUVE RECORDE
Etíope Andualem Shiferaw repete triunfo na Maratona de Lisboa e com outro novo máximo
çA festa do atletismo regressou ontem a Lisboa, com cerca de 15 mil entusiastas a participarem nas três provas organizadas pelo Maratona Clube de Portugal e na qual o nosso jornal é par- ceiro: maratona de Lisboa, meia maratona e mini maratona.
No que à elite dos participantes diz respeito, o ponto alto foi a maratona de Lisboa, que registou ontem no Terreiro do Paço novo máximo da prova – começou em Cascais –, e conseguido por um velho conhecido: Andualem Shiferaw. O etíope repetiu o triunfo alcançado em 2019 e voltando a bater o recorde da prova, agora com o tempo de 2:05.52 horas, sendo que há dois anos correu em 2:06.00, marca que constituiu também novo máximo na altura.
Com uma manhã a condizer com a estação que estamos, o outono, o regresso das provas de atletismo à capital, após um ano sem elas devido à pandemia, foi vivido com entusiasmo, quer pelos participantes, quer pelos organizadores. E quando Shiferaw cortou a meta colocada um pouco à frente do Arco da Rua Augusta, Carlos Moia não escondeu a satisfação por ver fixado um novo recorde da prova. Mal o etíope cortou a meta, o presidente do MCP abraçou-o. O pódio masculino completou-se com o queniano Hosea Kiplimo (2:07.39) e o etíope Adane Amsalu (2:07.54 horas).
Em femininos, venceu também um atleta etíope, Asayech Ayalew Bere (2:25.05), sucedendo à compatriota Sechale Dalasa, campeã em 2019. Em segundo ficou a também etíope Almaz Negede Fekade (2:27.12) e em terceiro a ugandesa Toroitich Linet Chebet (2:28.33). Os melhores portugueses foram, em masculinos, Edgar Matias , em 19º ( 2:29.15), e Joana Fonseca, em femininos, em 10º (2:44.45).
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