Record (Portugal)

Sané encontrou caminho e Gnabry arrasou

- Sérgio Krithinas Diretor adjunto

A goleada do Bayern espelha o que se passou na Luz?

Sofrer uma goleada do Bayern não é nada que não tenha acontecido a vários clubes nos últimos anos, mas o resultado acaba por ser algo exagerado, até porque o Benfica fez o que mais ninguém tinha feito esta época: aguentar 70 minutos sem sofrer um golo do gigante de Munique. Durante muitos períodos, não sempre, as águias conseguira­m quebrar o ritmo dos bávaros, arriscando numa linha defensiva de cinco subida, de forma a evitar o sufoco que o Bayern faz habitualme­nte a adversário­s que se fecham na sua área.

O que mudou o jogo?

Sané, com o livre fantástico, acabou com a resistênci­a do Benfica e tornou quase impossível às águias que pensassem em pontuar. Mas Gnabry, que entrara momentos antes, foi a dinamite que rebentou a defesa encarnada a partir do lado direito. Com um craque destes no banco, qualquer treinador pode estar descansado...

Porque é que o Benfica poucas vezes conseguiu ser perigoso em transições?

Mérito do Bayern, com Kimmich e Sabitzer fantástico­s a definir zonas de pressão, muito bem apoiados por Thomas Müller. Darwin teve uma grande oportunida­de (em fora de jogo) na primeira parte, Diogo Gonçalves e Yaremchuk falharam perante Neuer após o intervalo. Talvez um golo das águias pudesse ter dado outro curso ao jogo, mas a máquina alemã dificilmen­te seria derrotada.

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