Record (Portugal)

A luta do COP e outras mais

- José Pereira Presidente da ANTF

O Comité Olímpico de Portugal (COP), através do presidente José Manuel Constantin­o, não desiste e insiste com propostas de alteração ao Orçamento de Estado, nomeadamen­te no que concerne ao estímulo aos empregador­es da atividade física e desporto, incentivo fiscal às instituiçõ­es de utilidade pública desportiva­s, fundo de pensões, regime fiscal dos agentes desportivo­s praticante­s e criação do regime fiscal do dirigente desportivo entre outras propostas. Trata-se de uma reivindica­ção justa, que há uns anos o movimento associativ­o tem reclamado junto das entidades competente­s.

Continuamo­s a assistir descaradam­ente

a clubes que não inscrevem os treinadore­s de acordo com a respetiva habilitaçã­o profission­al para o desempenho das suas funções, e vão mascarando as inscrições dos técnicos, subvertend­o por este meio a regra da concorrênc­ia entre clubes e adulterand­o a legislação em vigor para o respetivo setor. Veja-se, por exemplo, o presidente (que por acaso tem o diploma de treinador) que contrata alguém e lhe dá a função de delegado, quando exerce, como é do conhecimen­to geral, a de técnico. O treinador, para exercitar a alçada moral indispensá­vel ao desempenho da função, deve ser competente para ser respeitado e independen­te para ser isento.

Existe, como se sabe, forte oposição

à realização dos Mundiais bienais por parte de grande número de federações. A FPF, juntamente com a Liga Portugal, Sindicato dos Jogadores, Associação de Treinadore­s e Associação de Árbitros, deram disso, público conhecimen­to através de um comunicado conjunto. Esperemos que, a vingar a ideia de “dois Mundiais”, não seja um para ricos e outro para pobres. Fica a questão: em qual participar­íamos?

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