ESTATUTOS E 2.ª VOLTA FICAM PARA OUTRA AG
“A 30 DE SETEMBRO VOTARAM MENOS DE 1% DOS SÓCIOS (...) ESTA VOTAÇÃO SERÁ MAIS ROBUSTA”, PREVÊ O DIRIGENTE
Rogério Alves admitiu ontem realizar uma nova Assembleia Geral (AG) antes do final do seu mandato para rever os estatutos do Sporting e introduzir a segunda volta já nas próximas eleições, uma promessa antiga que os atuais órgãos sociais ainda pretendem cumprir. “Teremos eventualmente, ainda, uma assembleia geral relativamente aos estatutos: é um dossiê no qual iremos pegar a seguir [à AG de amanhã]. De acordo com os estatutos, se houver uma AG – como tudo indica que vai haver – relativamente aos estatutos, nomeadamente para sufragar uma eventual segunda volta para as eleições, isso até se aplicará nas próximas eleições”, avançou o advogado, de 59 anos, em entrevista à Sporting TV. Na mesma intervenção, o dirigente fez questão de garantir que a AG de amanhã “é legal” e está de acordo com os estatutos do clube. “As acusações de ilegalidade não têm qualquer fundamento. Nestes três anos de mandato que estão a terminar não houve qualquer impugnação. Agora sempre que há uma AG aparecem sempre as acusações de ilegalidades e de violação dos estatutos. Eu respeito a opinião das pessoas que pensam de maneira diferente, mas isso não faz com que essas opiniões sejam aceites como verdades nos tribunais”, garantiu afirmando que contestação está ligada ao “período pré-eleitoral”. Defendendo que a aprovação das contas “é importante para o clube”, o jurista ainda explicou a razão que o levou a marcar a AG para o dia do jogo com o Moreirense. “No passado dia 30 de setembro votaram menos de 1% dos sócios (...) Agora pode vir muita gente e esta a votação será mais robusta”, defendeu Rogério Alves, que deixou uma informação relativa às restrições pandémicas: “Eu desminto que a AG só permitirá a votação a 2.116 pessoas, é falso. Os sócios podem não entrar, mas votarão por um circuito alternativo”.
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