COLABORADORES SOB INVESTIGAÇÃO
Objetivo é perceber se Carlos Janela e Hugo Ribeiro ajudaram Vieira na venda de ações
O Benfica “vai iniciar, de imediato, um processo de averiguação interno quanto ao possível envolvimento de dois colaboradores”, Carlos Janela e Hugo Ribeiro, no negócio da venda de ações da SAD ao milionário norte-americano John Textor.
O anúncio foi feito em comunicado, depois revelações do ‘Nascer do Sol’. O semanário adiantou que o ex-presidente das águias, Luís Filipe Vieira, contou com a cumplicidade do assessor de comunicação e do diretor do Departamento Internacional do Benfica na operação, que visava reunir 25 por cento do capital da referida sociedade para serem vendidos a Textor, por 50 milhões de euros.
OS DOIS SÃO SUSPEITOS DE TEREM INTERMEDIADO CONTACTOS EM SEGREDO, SEM O CLUBE SABER
Estaria, aliás, prometida uma comissão de 7 por cento (3,5 milhões de euros), a dividir por Janela e Ribeiro. O mesmo jornal acrescentou que os dois colaboradores intermediaram os contactos, assegurando confidencialidade. Aliás, numa escuta da investigação da operação ‘Cartão Vermelho’, Janela terá sublinhado a Ribeiro que era importante manter o negócio em segredo e que ninguém do Benfica soubesse o que estava a acontecer. Por causa daquele caso, o negócio não se concretizou – Vieira está indiciado por abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, fraude fiscal e abuso de informação –, mas na última quinta-feira Textor reuniu-se com a Direção do Benfica, dando conta da intenção de ver a SAD cotada na Bolsa de Nova Iorque.
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