“Já tinha planeado estrear-me aos 16 anos”
Da aposta absoluta com o Vitória à titularidade diante do Arouca e sem esquecer Matheus Nunes
Um dos ‘caçulas’ no plantel principal do Sporting, Dário Essugo tem crescido a olhos vistos na equipa de Rúben Amorim e, aos 17 anos, já conta no currículo com um título de campeão. Nada que tire o foco do jovem médio, que bem cedo na carreira já tinha os objetivos definidos. Recém convidado no podcast ‘ADN do Leão’, passou em revista esse
UMA VIAGEM ATRIBULADA
Essugo lembrou uma viagem de avião um pouco acidentada. “Num torneio de Goiana, em 2016, não estava a respirar bem e pedi uma máscara de oxigénio à hospedeira. Só se riu de mim...”
curto percurso, lembrando um objetivo cumprido. “Contra o V. Guimarães, quando chorei, foi a primeira vez que me emocionei em campo. Quando fiz 14 anos delineei isso: estrear-me com 16 pela equipa A. Não me imagino com outra cor”, vincou o internacional sub-19 luso, ainda com um jogo especial bem fresco na memória: “Estava muito nervoso na estreia a titular, com o Arouca. Tinha muito frio na barriga. Nessa noite, não dormi muito. Um dia antes, na palestra, estávamos a ver o vídeo do Arouca e o míster diz: ‘Dário, vais jogar aqui no meio’ – e o coração começou a bater muito forte!” Um momento especial e que contou com um conselho marcante. “O Matheus Nunes deu-me um grande conselho, que me fez pensar que tinha de fazer um grande jogo”, afirmou, contando depois com a confidência do médio luso-brasileiro. “Disse para não ligar ao que os outros dizem e focar-me em divertir-me.
E lembrou como joguei...” Além disso, a participação de Essugo contou com revelações peculiares. Desde uma aposta perdida com Esgaio, em que o jovem médio viu-se obrigado a pedir 200 euros à mãe – “Não dormi bem. Pensava ‘como vou arranjar 200 euros?’, assumiu Dário –, até às brincadeiras com o amigo Gonçalo Esteves, o jovem vê-se como a “mesma pessoa, sem bazófias e tranquilo”.
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