Record (Portugal)

DAR EXPRESSÃO AO CENTRO DESDE O OESTE À ESTRELA

PROVA r A 29ª edição da Volta a Portugal do Futuro vai ter um pelotão maior e mais equipas DADO r Recuperara­m-se as bonificaçõ­es em tempo nos finais e nas metas volantes de modo que a batalha diária seja ainda mais aliciante

- ANA PAULA MARQUES/ /PEDRO FILIPE PINTO

Joaquim Gomes é o rosto mais visível da organizaçã­o de algumas das provas do calendário nacional, como são os casos da Volta a Portugal, Volta a Portugal do Futuro e Volta ao Alentejo.

A Volta a Portugal do Futuro, como o próprio nome indica, destina-se a ciclistas mais jovens, que procuram projetar-se, sendo que este ano regressa ao ‘normal’, depois de uma ediçã de 2021 marcada pela pandemia. “São dois anos distintos. Em 2021, num contexto pandémico que exigiu bastante cuidado de todas as organizaçõ­es, a Volta a Portugal do Futuro teve quatro etapas em que partíamos e chegávamos na mesma cidade/vila, e este ano é diferente”, refere o antigo ciclista, para avançar depois com mais pormenores sobre a prova. “Vamos ter um pelotão maior, mais equipas, e por sugestão da Cofina vamos criar uma mancha grande no centro do País; do ponto de vista turístico, vamos tocar as oito sub-regiões do turismo do centro; desde o Oeste até à ria de Aveiro e como não podia deixar de ser, a serra de Estrela”, revelou Joaquim Gomes. Sobre a prova, o diretor da organizaçã­o refere que o regresso das bonificaçõ­es dará maior interesse à luta pela vitória. “As

PROVA VAI TOCAR AS OITO SUB-REGIÕES DO TURISMO DO CENTRO

equipas profission­ais portuguesa­s vão participar com os sub-23, o convite que fizemos a equipas espanholas vai proporcion­ar um grande pelotão. Recuperámo­s as bonificaçõ­es em tempo nos finais e nas metas volantes de modo que, tal como na Volta ao Alentejo, a batalha diária seja ainda mais aliciante”. Já o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, espera que a Volta a Portugal do Futuro seja “uma corrida competitiv­a”. “Temos uma boa geração e este ano há a vantagem de poderem participar os ciclistas das equipas continenta­is, o que aumenta a competitiv­idade. Vai ser uma prova difícil, porque há uma chegada em alta montanha. Perspetiva-se um evento muito bom”, diz.n

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