TRUNFO ELEITORAL SAI POR DIVERGÊNCIAS
Diogo Boa Alma deixa estrutura devido a desencontros a nível “ideológico e de gestão”
“Chegar, ver e trabalhar”, foram as palavras de Diogo Boa Alma durante a sua apresentação oficial como diretor desportivo do Vitória, no passado dia 17 de março. Exatamente um mês e meio depois, o Vitória anunciou o divórcio com o antigo diretor desportivo do Santa Clara e que tinha sido o grande trunfo de António Miguel Cardoso na campanha eleitoral que levou o atual presidente a destronar Miguel Pinto Lisboa no comando dos destinos do Vitória.
O clube divulgou o divórcio ao final da tarde de ontem, registando
MINHOTOS PERDEM DIRETOR DESPORTIVO, QUE ESTEVE NO EXERCÍCIO DE FUNÇÕES APENAS POR UM MÊS E MEIO
“divergências ideológicas e de gestão entre ambas as partes”, algo que leva a uma leitura célere da verdadeira razão de um forma mais simplista: não havia consenso sobre a política de contratações do Vitória para a nova temporada. Recorde-se que uma das primeiras ações de Diogo Boa Alma, talvez a única até ao momento, terá sido a contratação de Anderson, avançado brasileiro que estava na China, depois de ter dado nas vistas no Famalicão e que terá um pré-acordo para um contrato de três anos. “Naquele que se pretende que seja um projeto integrado pelo clube, o cessar de funções deve-se a divergências ideológicas e de gestão entre ambas as partes, que pretendem o melhor para o futuro do Vitória e entendem, mutuamente, que o término da ligação é a melhor solução. O Vitória deseja os maiores sucessos pessoais e profissionais a Diogo Boa Alma, agradecendo o empenho e dedicação”, aponta a nota oficial dos vitorianos.
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