“Este jogo fez-me recuar 31 anos”

Há pessoas que vivem o Torreense, depois há Toínha. Já foi jogador, treinador, presidente e agora tem funções de operações e logística. São 63 anos vestido de azul e grená e garante que não mais vai esquecer o que viveu no passado sábado, frente ao V. Guimarães B. “Foi uma alegria enorme. Estou há muito tempo no clube e, desde quando estávamos na 1ª

Liga, não me lembro de ver o estádio tão cheio. Fez-me recuar 31 anos! A comunhão entre adeptos e equipa foi incrível e a festa foi mesmo muito bonita”, referiu, tentando explicar o que o Torreense tem de especial. “No balneário construímos aquela mística que se vive no dia a dia. Tantos jogadores que passaram por aqui e depois atingiram outros níveis mais elevados, mas que continuam a viver o clube. O Nélson Pereira, por exemplo, saiu daqui para o Sporting, onde passou praticamente toda a carreira. Contudo, continua a ter um carinho especial pelo nosso clube e a emocionar-se. Ele, com 11 anos, vinha de comboio do Outeiro da Cabeça, depois ia no da meia-noite a correr para casa, cheio de medo”, recordou.

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