Sacrifícios? Só partilhados!
Tal como era de calendário, estão a encontrar-se os campeões da época em curso, alguns com alguma antecipação, outros bem perto do final dos campeonatos. Há, no entanto, outros não menos importantes que apenas brevemente saberão o que o destino lhes reserva. Isto é, continuarão ou não a disputar o mesmo campeonato em que iniciaram a corrente temporada. Claro que, para uns ascenderem a patamares superiores outros terão que descer a níveis inferiores. É uma questão para o qual todos devem estar preparados, uma vez que estas coisas não acontecem só aos outros…
Não ignoramos as dificuldades com que alguns se cruzaram para superar os múltiplos problemas que lhes surgiram, mas estamos convencidos que a inteligência, abnegação e o bom senso lhes permitiram ultrapassar os obstáculos ao longo desta difícil, mas atraente, caminhada.
A formação constitui instrumento fundamental para melhorar a qualificação e escolarização em Portugal, assumindo carácter estratégico para a construção duma sociedade baseada no conhecimento e, consequentemente, para o desenvolvimento do País, potenciando o aumento da capacidade competitiva dos clubes. Por isso, devemos continuar a aproximação ao conhecimento, que não se esgota nas universidades.
Os treinadores aceitam sacrifícios partilhados, mas não aceitam ser humilhados, e é bom que os responsáveis percebam que estão a chegar ao limite para lá do qual a imprevisibilidade é total, no que diz respeito à reação adequada dos técnicos. O recente alarido em torno de Paulo Sérgio, que se limitou a gerir a sua equipa da forma que melhor entendeu em função de um objetivo maior, não se esgota na reflexão, mas acima de tudo na ação. Respeito!