LEÃO APERTA CONTROLO
Alvalade terá maior fiscalização em 2022/23 após constantes multas, jornada após jornada
O Sporting vai apertar o controlo no José Alvalade em 2022/23: em causa estão as sucessivas multas que a SAD dos leões tem sido obrigada a pagar, fruto da deflagração de engenhos pirotécnicos, em sua casa, mas também nas deslocações. Não podendo fiscalizar na condição de visitante, o objetivo é mitigar os elevados preços a pagar, jornada após jornada. Em Portimão, no duelo da 33.ª jornada da Liga Bwin, 7 adeptos dos verdes e brancos foram identificados pela Polícia de Segurança Pública precisamente pela posse e/ou utilização de pirotecnia: apurou o nosso jornal que a APCVD (Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto) aplicou-lhes a interdição em recintos desportivos como medida cautelar, enquanto analisa todos os processos ao detalhe. Mediante os factos provados, os adeptos em questão pagarão, no mínimo, coimas de 1000€, podendo ou não prolongar, como sanção acessória, o afastamento dos recintos desportivos, havendo, claro, períodos distintos.
Responsabilidade... de todos
Hoje, o mapa de castigos do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol deve punir o Sporting em novo montante de vários milhares de euros, ao mesmo tempo que responsabilizará o Portimonense, clube organizador, pela entrada dos engenhos no estádio, sejam eles dos seus adeptos ou dos fãs sportinguistas – ninguém escapa aos processos. Neste caso específico, há a expectativa sobre que medidas vão ser aplicadas, uma vez que um dos engenhos deflagrados no Municipal de Portimão obrigou à interrupção do jogo, passando perto de Porro, numa jogada de ataque dos leões. Apesar de a paragem ter sido curta, não ultrapassando os limites regulamentares, prevê-se que os órgãos competentes reforcem a mão pesada à pirotecnia.
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