Record (Portugal)

MUSA PROCURA NOVO MÁXIMO

Avançado acredita que estilo de jogo ofensivo de Roger Schmidt poderá beneficiar o seu futebol

- NUNO MARTINS E RITA PEDROSO

A temporada ainda não arrancou mas Petar Musa já tem bem definida a sua meta: ultrapassa­r no Benfica o que fez no Boavista. Segundo apurou Record, o objetivo do avançado passa por bater o seu recorde pessoal de golos - os doze que anotou com os axadrezado­s - e estabelece­r uma nova marca, sendo que para isso acredita que o futebol ofensivo de Roger Schmidt poderá servir-lhe de combustíve­l.

Não faltaram propostas de clubes bem cotados por Musa, que tem agora uma cláusula de 80 milhões de euros, mas os encarnados nunca deixaram de estar em primeiro lugar. Entre as várias razões que aliciaram o jogador, de 24 anos, esteve, sobretudo, o facto de sentir que o seu futebol poderá encaixar bem com o plano de jogo do novo treinador das águias. Para trás, terão ficado propostas de emblemas com reputação. Como noticiámos, tanto clubes ingleses, como espanhóis, italianos ou franceses não se intimidara­m com o facto de os encarnados terem tomado a dianteira na corrida pelo ponta-de-lança.

Depois de ter sido muito cobiçado, foi mesmo à capital portuguesa que Musa foi parar e, também, por culpa do presidente Rui Costa. O dirigente máximo das águias liderou as negociaçõe­s, a par do diretor-desportivo Rui Pedro Braz, e terá sido mesmo o próprio presidente a idealizar a contrataçã­o do artilheiro. Deu nas vistas no Bessa e depois de ter chegado a Portugal por empréstimo do Slavia Praga, o Boavista viu-se obrigado a comprar o passe do jogador, já que atingiu os 10 golos. Só findado esse processo é que os boavisteir­os puderam efetuar a venda ao Benfica, que garantiu um vínculo por cinco épocas com o avançado.

Nomes a perseguir

Não querendo focar-se num número específico a atingir na Luz, Musa está confiante de que a marca que deixou no Boavista será batida. Olhemos, assim, ao que fizeram na época de estreia alguns dos avançados que passaram pelas águias neste milénio. Raúl Jiménez, por exemplo, assinalou precisamen­te 12 remates certeiros em 2015/16. Em ordem crescente, surge depois Darwin, que no seu primeiro ano em solo luso, em 2020/21, anotou 14. Rodrigo, na época 2011/12, tinha marcado 16 golos. Um pouco mais distante, surge Cardozo, que em 2007/08 fez 22 golos, menos um do que Van Hooijdonk (2000/01), que terminou com 23. Na lista a perseguir seguem-se Mitroglou, com 25 em 2015/16, Lima, que marcou 30 em 2012/13, e ainda Jonas e os 31 anotados em 2014/15.

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SUPERAR OS 12 GOLOS DA ÚLTIMA ÉPOCA É OBJETIVO

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