MBAPPÉ DECIDE FICAR E PARIS FAZ A FESTA
Craque francês recusa oferta do Real Madrid e renova contrato pelos parisienses até 2025
Está terminada a novela. Kylian Mbappé vai mesmo ficar no PSG. Pouco antes do último jogo da época, com pompa e circunstância, os parisienses formalizaram em pleno relvado do Parque dos Príncipes a renovação do contrato do avançado até 2025. Um cenário que começou a preparar-se horas antes, com as notícias a apontar para que o craque de 23 anos tinha mesmo decidido rejeitar a proposta do Real Madrid para continuar em Paris. “Estou muito feliz por ficar em França, em Paris, a minha cidade. Espero continuar a fazer o que mais amo fazer, que é jogar futebol e ganhar títulos”, referiu Mbappé perante os adeptos em delírio, no culminar de longos meses de incerteza. Um desfecho para o qual contribuiu Antero Henrique, antigo diretor desportivo do PSG e muito próximo do jogador – foi o português quem contratou o craque gaulês ao Monaco, no verão de 2017. Quem o acompanhou nos monegascos foi Luís Campos, e este pode agora rumar a Paris para assumir o cargo de diretor desportivo. Isto porque o brasileiro Leonardo está de saída, à semelhança do técnico Mauricio Pochettino – e para o lugar do argentino tudo aponta que seja Zidane a entrar, um nome que também terá ajudado a convencer Mbappé a ficar.
Irritação espanhola
Ao invés, a renovação foi recebida com desagrado no Real Madrid e em Espanha. Uma das reações mais contundentes foi a de Javier Tebas, o presidente da Liga espanhola, questionando o investimento dos parisienses. “É um insulto ao futebol. Al-Khelaifi é tão perigoso como a Superliga”, comentou o dirigente no Twitter. Depois, em comunicado oficial, a própria La Liga confirmou que vai apresentar “uma queixa contra o PSG junto da UEFA, das autoridades administrativas e fiscais francesas e da União Europeia”, sublinhando que “é um escândalo que um clube como o Paris Saint-Germain, que na época passada perdeu mais de 220 milhões de euros, já depois de ter acumulado perdas de 700 milhões de euros nos últimos anos, com um custo do plantel de 650 milhões de euros para 2021/22, possa fazer um acordo destas características”.
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