Record (Portugal)

ADEUS COM ORGULHO

Nuno Borges perdeu em quatro sets com o vice-campeão olímpico de Tóquio em Roland Garros

- ESTREIA EM PROVAS DO GRAND SLAM JOSÉ MORGADO

Nuno Borges despediu-se de Paris com derrota na 1ªronda do quadro principal de Roland Garros, mas leva para casa as memórias e motivação de uma semana que jamais esquecerá.

Na sua estreia em torneios de Grand Slam, aos 25 anos, o maiato, 126º ATP, passou a fase de qualificaç­ão e só caiu diante do russo Karen Khachanov, nº 24 ATP, ex-top 10 e medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Tóquio’2020, por 6-3, 2-6, 6-4 e 6-4, em 2h28 de um encontro muito interessan­te, decidido nos detalhes, onde o antigo nº8 do Mundo acabou por mostrar a razão pela qual, entre outras coisas, já chegou aos quartos de final desta mesma competição, em 2019.

“As condições não estavam fáceis. Senti que tive as minhas hipóteses e nem senti que fiz um jogo por aí além, pois podia ter servido melhor. Houve um ou outro detalhe que decidiu tudo. Dentro das condições, foi um bom encontro e um bom torneio”, reconheceu Borges, que faz um balanço naturalmen­te positivo de uma semana para recordar. “Não podia ter corrido melhor. Qualificar-me já foi ótimo. Parece que nem estou a jogar o meu melhor ténis e as coisas aparecem. Lutei muito e saio orgulhoso pelo trabalho que fiz”. A participaç­ão portuguesa em Paris fica agora entregue nas mãos de João Sousa (estreia-se em singulares amanhã e em pares na quarta-feira) e Francisco Cabral, que joga a primeira ronda de pares na quarta-feira, ao lado de Holger Rune e tem dois rivais de luxo: os veteranos franceses Richard Gasquet e Jo-Wilfried Tsonga, este último a jogar o último torneio da carreira.

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POSITIVO. Borges bateu-se bem diante de Karen Khachanov

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