Record (Portugal)

Jürgen Klopp não entra no jogo da vingança

- V.B.

Jürgen Klopp é um homem cauteloso nos dias que antecedem a final da Champions, no sábado, frente ao Real Madrid. Tal como Ancelotti no dia anterior, o técnico do Liverpool rejeitou a ideia de uma vingança à final perdida em 2018 e preferiu concentrar-se na qualidade do adversário, que, no estilo habitual, gabou várias vezes: “Sabem exatamente como preparar jogos a eliminar e, sobretudo, finais. Sabem o que fazer em todas as situações e têm confiança mesmo quando estão em desvantage­m.” Klopp não escondeu o desejo de vencer, mas também disse que a época “não deixaria de ser um sucesso mesmo com uma derrota”. A reviravolt­a dos merengues frente ao City também foi um dos tópicos em discussão: “Se o Real jogasse como jogou depois dos 88 minutos, seria quase impossível”, admitiu, frisando que prefere centrar-se na própria equipa que teve o mérito de “vencer o grupo da morte”.

Mohamed Salah, por outro lado, preferiu um discurso mais provocador e voltou a falar em vingança: “Temos contas a ajustar. Estou muito motivado depois do que se passou há uns anos.” O egípcio até lembrou Alan Kenedy, quem em 1981 fez o golo da vitória dos reds na final da Taça dos Campeões Europeus... frente ao Real , em Paris, na última derrota dos blancos em finais da competição! Se Salah está certo no onze, Thiago continua em dúvida por lesão, mas Klopp disse que a evolução tem sido “surpreende­ntemente boa” e há esperanças de que o espanhol ainda possa ir a jogo.

Luis Díaz vive um sonho

O colombiano Luis Díaz não escondeu o entusiasmo pela primeira final europeia e até revelou que o Real Madrid “é um adversário de sonho”. O ex-FC Porto negou que seja o jogador em melhor forma no plantel e prometeu apenas “aproveitar a oportunida­de”. *

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METICULOSO. Klopp prepara os reds para o embate de Paris

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