“Nestes jogos não há favoritos”
A treinadora do Sporting rejeita favoritismos, mas garante uma “equipa preparada e muito motivada para conquistar mais um trofeu”, depois da Supertaça no início da época. “O Famalicão tem uma excelente equipa e vai ser muito difícil. Nestes jogos não há favoritos. Tem a ver com o impacto emocional, a forma como entramos em jogo e nos comportamos face às adversidades”, afirmou Mariana Cabral, no lançamento da partida. Após ter conquistado a prova como jogadora por duas vezes, no 1º Dezembro (2010/11 e 2011/12), a técnica, de 34 anos, não tem dúvidas de que as suas atletas “têm muito mais capacidade para ganhar” do que ela teve para vencer a Taça. Confrontada com o elevado número de adeptos esperado, Mariana Cabral admitiu que gostaria que o recorde de assistência fosse batido: “Seria mais um passo para o futebol feminino.” A treinadora leonina destacou ainda Ana Borges, que estava ao seu lado na conferência de imprensa. A capitã recuperou de uma lesão e é opção para o Sporting, que vai tentar erguer o troféu pela 3.ª vez na sua história. “A dedicação dela, todos os dias na Academia, sem folgas e a dar tudo e recuperar para estar aqui é um exemplo para todas. Se queremos uma coisa, conseguimos. Temos de ter essa vontade”, vincou Mariana Cabral.
União pode fazer a força
Ana Borges alerta para a importância dos “detalhes”, assumindo que o coletivo tem de sobressair.
“JÁ JOGUEI EM WEMBLEY, MAS ONDE MAIS ME ARREPIEI FOI NO JAMOR. É UM ESTÁDIO MÍTICO EM PORTUGAL” ANA BORGES, jogadora do Sporting
“É importante não entrarmos nervosas. As jogadoras sabem que se uma falhar, haverá outra a ajudar”, disse a ala e internacional portuguesa, de 31 anos, admitindo que o palco é especial e esperando que os adeptos do Sporting compareçam em força. “Já joguei em Wembley, mas onde mais me arrepiei foi no Jamor. É um estádio mítico em Portugal.”
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