Record (Portugal)

TEREMOS SEMPRE PARIS

A Cidade Luz passará a ser, a partir de hoje, uma memória fabulosa para Liverpool ou Real

- LIGA DOS CAMPEÕES NUNO POMBO

Teremos sempre Paris! A capital de França tornar-se-á, a partir desta noite, uma fantástica memória para o Liverpool ou o Real Madrid, dependendo de qual deles conquiste a Liga dos Campeões. Juntos contabiliz­am 19 ‘orelhudas’, seis para os reds e 13 para os merengues. Onde ficará a morar a de 2021/22?

O jogo mais ansiado da época reúne dois dos mais cotados treinadore­s da atualidade, Jürgen Klopp e Carlo Ancelotti, cujas palavras são um tratado de desportivi­smo e etiqueta. “Não faço ideia daquilo que sentirei se ganharmos. O Real Madrid é o clube mais condecorad­o da Champions e o seu treinador já venceu três vezes o troféu. Toda esta experiênci­a não se consegue da noite para o dia. Também somos

KLOPP FRISA QUE A EXPERIÊNCI­A FAVORECE O RIVAL; ANCELOTTI REFERE QUE GANHARÁ QUEM MOSTRAR AQUILO QUE VALE

experiente­s, claro, sendo esta a nossa terceira final nos últimos cinco anos. Isso também nos torna especiais”, adianta Klopp, respondend­o com diplomacia à questão do favoritism­o: “Uff! É uma pergunta complicada. Se olharmos para a história, ou seja, para as vezes que o Real Madrid festejou e a forma como recuperou de resultados adversos, diria que eles são os favoritos. Pela experiênci­a, claro! Mas quando jogamos aquilo que sabemos... somos uma equipa difícil de enfrentar. Temos feito uma época excecional, mas sabemos que seremos julgados pelo resultado da

final. Enfim, tudo se irá basear na cor da medalha...”

O peso da história

Pode a história ter um peso no desfecho do duelo do Stade de France? “Merecemos estar aqui pela qualidade e o compromiss­o demonstrad­os. A história do clube empurrou-nos em alguns momentos de dificuldad­e, mas para ganharmos a final... temos de merecê-lo! Chegamos bem, tivemos muito tempo para preparar o jogo. Daremos o máximo, mas não estou convencido de que isso seja suficiente”, refere Ancelotti, que há menos de um ano dirigia o Everton: “Penso muitas vezes nisso... dá-me vertigens! Isto é um êxito para todos. Sabemos a exigência do clube. A época tem sido muitíssimo boa e estamos perto de atingir o máximo. Temos mais tempo de descanso? É verdade, mas isso não terá influência. É o último jogo da época e eles vão dar tudo! A equipa que conseguir mostrar a sua qualidade... vencerá!”

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