Que falta faria Luís Campos?
Esta questão filosófica levanta-se de forma constante, quando nos cruzamos na vida, com seres ignóbeis, desprovidos de valores, gananciosos, ébrios, desleais, enfim… gente má. Gentaça que, ao longo dos tempos, utiliza a maledicência como ataque, a mentira como estratégia e a cobardia como defesa. Seres destes, aparecem e prejudicam-nos temporariamente. Existem em todos os ramos de atividade (ainda que alguns nem atividade concreta tenham ). Esses, de certeza, nenhuma falta fariam se não existissem. Por isso, vem-me à memória uma história do início deste século. Luís Campos foi abusiva e cobardemente maltratado pelo futebol e suas metástases. Foi aniquilado como treinador de e afastado. Mas só quem não o conhecia, quem com ele nunca tinha privado, poderia julgá-lo de forma tão negativa.
Luís é um homem com formação académica,
de ideias claras e concisas, de personalidade vincada, com carácter forte. O Professor entende a modalidade nos seus 360°. Conjuga área técnica, física, mental, financeira, publicitária, administrativa, dos media, do público. Depois de julgado, aniquilado e espezinhado pelas redes sociais, utilizou a sua força e conhecimento para se transformar num consultor futebolístico. No Real Madrid, Mónaco e Lille somou títulos quase inimagináveis, deu aval para contratações como Mbappé, Bernardo Silva, Fabinho, Falcão, Kondogbia e tantos outros craques. Hoje atingiu o nirvana do futebol. O clube/estado mais rico, quis o consultor mais competente. O seu a seu dono. À pergunta, “Se não existisses que falta farias?”, vem a resposta: a vida do Mónaco, Lille, Real Madrid e dos seus aficionados, tanto como de imensos jogadores e treinadores, jamais seria a mesma. Porque ele fez por merecer, muitas vezes só com o apoio dos seus, e a esses muita falta faria com certeza. Só ele sabe pelo que passou para estar hoje no topo. Valeu a pena, homem-coragem. Parabéns Professor!