Record (Portugal)

“O RÚBEN AMORIM AINDA ME VAI DAR OS PARABÉNS”

Esteve em destaque na subida do Rio Ave e mantém o futuro em aberto. Tem contrato com o Sporting, mas ainda não foi contactado pela estrutura, que nem sequer o felicitou pela subida. Gostava de continuar em Vila do Conde

- JOSÉ SANTOS

Foi uma época em cheio, pelo título de campeão no Rio Ave...

PEDRO MENDES – Ser campeão nacional é um sonho, porque é o resultado do esforço e do trabalho feito durante a época, coroado com um título. Ser campeão da 2ª Liga foi muito importante e deu-me uma motivação extra para os desafios que se seguem.

E qual foi o segredo?

PM – Para além do trabalho, foi a união do grupo. Funcionou como uma família, todos remaram para o mesmo lado. Quem jogava dava tudo e quem não jogava estava a torcer para que os colegas dessem tudo em campo. Foi esse o segredo, todos quererem o mesmo.

Sente que o Rio Ave foi a melhor aposta?

PM – Na altura, tinha várias propostas de 1ª e 2ª Liga, mas o Rio Ave é um clube de primeira e aceitei pelo projeto e pela ambição do clube. Da forma como me abordaram, a ambição demonstrad­a em quererem subir de divisão e quererem ganhar o campeonato, convenceu-me, porque sabia que isso ia valorizar-me. Tenho a certeza que esta foi a melhor opção para mim.

Como é trabalhar com o Luís Freire?

PM – É um sentimento especial, já o conheço há algum tempo e ele merece tudo o que tem conquistad­o. É um treinador de muito trabalho, suor e sobe a pulso. Consegue manter-nos focados e ligados. Assim o trabalho torna-se mais fácil.

O Rúben Amorim deu-lhe os parabéns pela subida?

PM – Ainda não tive oportunida­de de falar com ele, mas um dia certamente que ainda me vai dar os parabéns.

E da estrutura do Sporting, já falaram consigo?

PM – Ainda não houve qualquer contacto... Estamos de férias, também ainda vou aproveitá-las mais um pouco... Nunca se sabe o futuro de um jogador. Às vezes o que hoje é, amanhã já não é. Até ao início da próxima época, ainda pode haver alguma resposta, alguma coisa. Estou à espera do Rio Ave, do Sporting e de outras propostas que possam aparecer. Está tudo em aberto. Não sei se vou começar a pré-época no Sporting ou no Rio Ave...

Prefere estar no Rio Ave do que ficar no Sporting e não jogar?

PM – Eu gosto de sentir confiança e que as pessoas demonstrem interesse. Se mostrarem interesse que eu esteja num clube, irei dar tudo por essas pessoas e por esse clube, como faço em todos por onde passo. Depois é uma questão de oportunida­des e de jogar.

Ⓡ Acredita que podia ter sido útil ao Sporting?

PM – Acompanhei quase todos os jogos do Sporting e, na minha opinião, porque não sou o treinador, penso que um avançado de área no plantel faz sempre falta, seja para pressionar, seja para os últimos minutos, seja para defender, porque também defendi muito esta época, mas depende das caracterís­ticas da equipa e do que o treinador pretende.

O que faltou para se impor ?

Ⓡ PM – Faltaram as oportunida­des, mas isso cabe ao treinador decidir, não me cabe a mim. Dou sempre o máximo nos treinos e depois o treinador se gosta mais de umas caracterís­ticas em detrimento de outras, a opção será sempre dele. Só podemos responder em campo, como fiz este ano e tentei dar uma prova, também a mim, de que era possível conseguir jogar e marcar golos. *

“O QUE FALTOU NO SPORTING? OPORTUNIDA­DES, MAS ISSO CABE AO TREINADOR DECIDIR, NÃO ME CABE A MIM”

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PEDRO MENDES

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