CLUBE PEDE REUNIÃO DE URGÊNCIA AO MAI
Por entender que houve recurso a “força bruta” e atuação desproporcional da PSP no dérbi do hóquei
Os incidentes no dérbi de hóquei em patins, realizado no domingo, foram a gota de água no copo da violência associada ao desporto. Frederico Varandas, num discurso recente, já apelara ao Ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, para “ser implacável” contra o que classificou de “crime organizado”, a propósito do “bárbaro assassinato” na festa do título do FC Porto. Agora, em comunicado, os leões revelam que vão pedir uma audiência ao MAI. Em concreto sobre o hóquei, o Sporting “assume as suas responsabilidades” mas entende que a atuação da PSP na bancada do Pavilhão
LEÕES DENUNCIAM CLIMA DE HOSTILIDADE “MUITAS VEZES ONDE NÃO HÁ CÂMARAS”, INDIRETA À GARAGEM DO DRAGÃO
João Rocha, que culminou na detenção de Miguel Afonso, foi desproporcional. Os responsáveis lembram outros episódios“muitas vezes onde não há câmaras a poder registar”, em alusão ao sucedido com Frederico Varandas na garagem do Dragão, em fevereiro. “A passividade constante perante o clima de hostilidade que é criado em outros estádios e pavilhões gera infelizmente um clima geral de indignação e de sensação de injustiça. Porque é um comportamento que continua a passar impune”, lamentou o emblema leonino num comunicado que se seguiu ao do vogal Miguel Afonso (ver em rodapé), apontando para “uma prática reiterada, já imagem de marca de alguns clubes, e a querer ser repetida por outros.”
“Nos antípodas desta ‘típica’ passividade, as autoridades policiais decidiram optar por agir em força bruta, tendo uma atuação completamente desproporcional à que a situação exigia”, acrescenta o Sporting. A reunião no MAI é pedida “para acautelar que estas situações não se voltam a repetir.”
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