LEÃO PONDERA ATAQUE A UM MÉDIO
Lesão de Daniel Bragança abre vaga no meio-campo. Manter Matheus Nunes é (ainda mais) importante
çDe um momento para o outro, um imponderável pode alterar a estratégia do Sporting para a próxima época. A grave lesão de Daniel Bragança [ver no rodapé], que vai tirar o criativo dos relvados no mínimo durante 6 meses, abre uma vaga no meio-campo e obriga a SAD a analisar a hipótese de recorrer ao mercado de transferências, em busca de um jogador que possa suprir a lacuna.
A decisão de avançar, ou não, nesse sentido dependerá sempre
HÁ ALTERNATIVAS ‘EM CASA’, COMO OS JOVENS NO ESTÁGIO OU POTE E TABATA, QUE AMORIM PREFERE VER NO ATAQUE
dos moldes de um possível negócio que for apresentado à estrutura para o futebol dos leões, sendo que é praticamente certo que o investimento terá de ser comedido – salvo em caso de saída de Matheus Nunes, mas já lá vamos. À partida para 2022/23, Bragança seria o número 2 da posição ‘8’ da equipa, precisamente atrás do internacional português, mas com o duro revés que sofreu dificilmente regressará a 100% antes do último terço da época.
Existem, claro, soluções ‘em casa’, ainda que com algumas condicionantes (Renato Veiga, Dário Essugo, Mateus Fernandes ou Diogo Abreu são, todos eles, ainda jovens; ao passo que Pote ou Tabata podem cumprir ali funções, mas Amorim prefere-os no ataque). Por outro lado, e tendo em conta que o técnico gosta de ter, no mínimo, dois jogadores por posição, Ugarte e Morita são, à partida, candidatos à posição ‘6’.
Resistir até ao fim
Quanto a Matheus Nunes, a resistência de Amorim em abrir mão do médio toma, agora, contornos ainda mais firmes.
Como Record avançou, na sua edição de 7 de julho, o treinador conversou por várias vezes com o camisola 8 no sentido de o convencer a ficar, pelo menos, mais um ano em Alvalade, algo que o próprio encara com bons olhos, como admitira publicamente. É claro que tudo dependerá da hipótese de algum ‘tubarão’ europeu chegar aos valores que a SAD exige (acima dos 40 M€ fixos), mas a lesão de Bragança, a juntar a uma possível saída de Matheus Nunes, ‘limparia’ a maior parte do miolo da equipa, que já viu sair Palhinha. Nesse cenário, aí sim, o investimento teria de ser forte.
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