Record (Portugal)

Pogacar defende amarela nas montanhas do inferno

- CICLISMO

Depois do Tour ter cumprido ontem o segundo dia de descanso, a corrida entra hoje em fase que se pode tornar decisiva, pois as próximas três etapas de montanha têm chegadas em alto, onde a seleção se vai acentuar na luta pela geral, animada pelo líder e maior favorito, o esloveno Tadej Pogacar (Emirates), e o dinamarquê­s Jonas Vingegaard (Jumbo), a 39 segundos. Para hoje, a ligação entre Morzine e Megève (148,1 km), com a meta a surgir logo após uma contagem de 2ª categoria, vai ser o aperitivo para o que se segue, as escaladas à Serre Chevalier (amanhã) e ao L’Alpe d’Huez (quinta-feira), de categoria especial, e onde se espera calor extremo, um dos calcanhare­s de Aquiles de Pogacar. O bicampeão desvaloriz­ou a adversidad­e: “Não estou preocupado, vai ser igual para todos. Por ter já vestido a camisola amarela, não me vejo como um canibal porque quero sempre vencer. Nunca dizemos não à amarela, é muito especial. É melhor estar um passo à frente do que um passo atrás, melhor para mim e para a equipa controlar. Espero manter a camisola amarela até ao fim.” O pelotão faz testes à Covid-19, mas nenhum ciclista ou membro das equipas acusaram positivo, segundo informou a UCI. Desistênci­as certas são as do australian­o Ben O’Connor (AG2R Citroën), que sofreu lesão muscular do glúteo médio direito, e do francês Alexis Vuillermoz (TotalEnerg­ies), hospitaliz­ado de urgência no final da 9ª etapa, após desmaiar completame­nte esgotado.*A.R.

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