MODELO COMPETITIVO ESTÁ “A MORRER”
Minhotos vão expôr à FPF, Liga e Governo possíveis quadros com mais jogos relevantes
O Sp. Braga convocou toda a comunicação social para apresentar as suas ideias sobre o futuro do futebol português, procurando “mais competitividade e mais sustentabilidade”. As ideias principais foram apresentadas por André Viana, responsável do Gabinete da Presidência e Estratégia do clube, e reforçadas posteriormente pelo presidente do Sp. Braga, António Salvador. Muito em breve, o clube apresentará um conjunto de propostas possíveis para os quadros competitivos em reuniões com a FPF, Liga e Secretaria de Estado
SALVADOR FRISA QUE É PRECISO “RESSUSCITAR” O MODELO DAS PROVAS PARA HAVER MAIS EQUILÍBRIO E EMOÇÃO
da Juventude e Desporto, para posteriormente assumir essas propostas publicamente. Mas fica a certeza de que o Sp. Braga defende mais jogos entre as melhores equipas, por forma a aumentar a espetacularidade e as receitas associadas. E não só. “O modelo competitivo está em decadência, está a morrer e temos de o ressuscitar. Nada é eterno. Defendemos mais competitividade e imprevisibilidade sobre quem é campeão, quem vai às provas da UEFA... Deve haver um novo modelo competitivo e todos devem discutir isto. Nós temos de atrair o adepto, pois o espetáculo é com os adeptos na bancada. E temos de criar mais condições para que os clubes consigam reter o talento que produzem. Todos querem uma competição mais saudável e mais competitiva”, disse Salvador. “Temos possíveis modelos que mantêm as 18 equipas, mas reduzindo o número de jogos, como pode ser de 16 ou 14 equipas. Em todos, haverá mais competitividade e mais receita”, anotou o dirigente, já depois de na última cimeira de presidentes o Sp. Braga ter admitido um hipotético playoff.
Os guerreiros apelam a esta reflexão atempada, até para acompanhar a restruturação dos quadros das provas UEFA a partir de 2024, e por forma a Portugal não perder ainda mais terreno no ranking europeu.
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