FIÁVEL COMO UM MOTOR JAPONÊS
Numa versão 3.0 dos leões, com vários jovens a terem oportunidade de ganhar pontos junto de Amorim, foi mesmo o conhecedor do futebol de alto quilate na Liga, Morita, a destacar-se. Coadjuvado por pesos-pesados do Sporting a bom nível, o japonês mostrou ser solução para o meio-campo nesta temporada ANDRÉ PAULO 3
Foi o primeiro suplente a ser chamado por Amorim dos que aqueciam e entrou numa fase em que o Sporting tentava suster alguns ataques do St. Gilloise. Não foi obrigado a grandes intervenções, somando experiência nos leões.
NETO 3
Inicialmente sentiu algumas dificuldades no posicionamento na linha defensiva, mas foi acertando, numa dupla voz de comando com Coates. Na 2ª parte esteve seguro, mas quase ‘borrou a pintura’ aos 79’, num lance perigoso dos belgas.
COATES 4
A idade passa mas segue o patrão da defesa. Liderou, deu indicações ao jovem Nazinho, acertou a linha defensiva, ‘roubando’ três foras-de-jogo ao avançado contrário, e ganhou duelos, quer pelo ar, quer através do físico.
PORRO 4
Uma locomotiva pelo lado direito, esteve ligado à melhor fase do Sporting. Além do golo apontado, de penálti – cada vez mais preciso desde os 11 metros – os ataques na 1ª parte foram quase sempre pelo seu lado e deu boa resposta, com lances de 1 para 1 e cruzamentos. Teve menor eficácia na recuperação defensiva.
NAZINHO 3
Apesar da juventude, esteve certinho no eixo com Coates e Neto nos 90 minutos. Dos três, foi quem mais conduziu a bola em saídas, mas errou alguns passes para o último terço. Bem a dobrar Fatawu, conseguiu dividir os lances de um 1x1 graças à velocidade.
EDWARDS 3
Pouco comprometido a nível defensivo inicialmente, um ‘puxão de orelhas’ de Amorim espicaçou depois o inglês. Em terrenos interiores é onde faz maior diferença e passes a isolar. Massacrado com faltas, perdeu fulgor na 2ª parte.
ESSUGO 1
O último jogador a ser lançado por Amorim no particular, conseguiu dar outra energia ao meio-campo que foi perdendo pulmão com o passar dos minutos. Adaptou-se bem ao jogo físico dos adversários e serviu como pêndulo, permitindo soltar Mateus Fernandes.