Record (Portugal)

RAIO-X AOS NOVOS

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FRANCO ISRAEL 3

Sem grande trabalho na 1ª parte, o jovem guarda-redes uruguaio mostrou-se seguro na saída e a jogar com os pés, tentando várias vezes passes longos... e com aprovação de Rúben Amorim na linha lateral. Na etapa complement­ar, disse presente na primeira (e única) intervençã­o de relevo que teve, evitando o golo aos 48’. Desamparad­o e sem grandes hipóteses no golo sofrido.

FATAWU 3

Algo precipitad­o nas primeiras decisões que teve no duelo, o jovem ganês foi melhorando com o decorrer do jogo, até mais na 2ª parte, quando teve Amorim próximo a dar-lhe indicações. O facto de necessitar de fechar o corredor várias vezes defensivam­ente levou a que perdesse uma certa preponderâ­ncia ofensiva. No ataque, esticou quase sempre a pedir a bola na profundida­de e pecou na hora de tentar um golo para lá do meio-campo (30’). A nível defensivo, corrigiu alguns erros com velocidade, mas um passe errado para fora (50’) resultou no canto que originou o golo sofrido.

MATEUS FERNANDES 4

Bons apontament­os deixados pelo médio algarvio em sua

‘casa’. Mais forte na condução do que no passe, conseguiu queimar linhas várias vezes no meio-campo do St. Gilloise – destaque para a cavalgada protagoniz­ada aos 33’ –, demonstran­do predisposi­ção ao dar linhas de passe, bem como a defender e cobrir espaços. Acabou como avançado interior, uma ideia de Amorim.

LUÍS GOMES 2

Franzino mas sem medo de ir ao choque, o extremo de raiz jogou em posições interiores, tentando encontrar soluções, mas teve pouca bola. Anotou uma boa combinação com Edwards (12’) e foi alvo de marcação apertada.

CHERMITI 3

Na 1ª parte teve dificuldad­es em desfazer-se da marcação apertada dos centrais contrários - muito físicos e altos - perdendo até uma boa chance para faturar aos 25’, quando chutou quase nas ‘orelhas da bola’. Notou-se que esteve sempre focado defensivam­ente e a pressionar os defesas contrários na saída a jogar. Na etapa complement­ar, conseguiu ganhar mais espaço e criou perigo, com um bom pormenor aos 69’ sobre um defesa rival, que só pecou por um remate depois bloqueado.

ROCHINHA 2

Numa fase em que o Sporting não tinha tanto caudal ofensivo, o extremo conseguiu agitar um pouco o ataque, mas sem grandes efeitos práticos. Tentou a sua sorte com um remate perto da entrada da área na fase final, mas saiu muito ao lado. Nota-se que ainda necessita de maior entrosamen­to com os companheir­os, ainda que mostre capacidade para jogar na zona interior, como gosta Amorim.

DIOGO TRAVASSOS 2

Naturalmen­te, o jovem ala não apresenta a mesma propensão ofensiva de Porro, mas tentou na mesma arriscar no ataque. Já aos 87’, registou um sprint com bola, deixando para trás dois adversário­s, mas não a tempo de bater Bart Nieuwkoop. Não teve oportunida­de de se mostrar muito no ataque, com o jogo até mais canalizado para o lado esquerdo, mas, de igual forma, não compromete­u a nível defensivo.

RENATO VEIGA 1

Um jovem com grande capacidade física, demonstrou algum nervosismo nos primeiros minutos em campo, principalm­ente com alguns passes falhados. Teve a missão de render Morita no meio-campo e tentou ampliar o raio de ação na defesa, pressionan­do os adversário­s junto à linha e em zonas mais avançadas. Porém, pecou por fazer algumas faltas.

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