BOLAS PARADAS NO PESADELO LUSO
Sonho português de continuar no Euro ruiu aos pés do poderio sueco, que tinha deixado aviso
É caso para dizer que Portugal passou do sonho ao pesadelo em apenas 90 minutos e as culpas ficam a cargo das bolas paradas. Na véspera, o selecionador sueco, Peter Gerhardsson, bem avisou que as bolas paradas podiam ser decisivas e foram mesmo… Cinco golos sofridos, dois de canto, um de livre, um de penálti e apenas o último foi de bola corrida.
A saída da equipa das quinas do Europeu poderia ter sido de outra forma, mas o golo inaugural, apontado por Angeldal aos 21’ na sequência de um canto, deixou a seleção bastante abalada. A reação lusa não apareceu e foi uma questão de tempo até as nórdicas ampliarem a vantagem. Agora de livre, mas com a mesma protagonista: Angeldal fez o 2-0 e assinou um bis. Em cima do intervalo, novo canto e Carole Costa, importunada por Ilestedt, cabeceou na direção errada e fez um autogolo.
Na 2ª parte, esperava-se uma nova imagem da equipa portuguesa, mas essa não foi a jogo. Aos 54’, a experiente árbitra Stéphanie Frappart assinalou mão na bola a Diana Gomes e a capitã sueca, Asllani, não desperdiçou o penálti. Até ao final, Patrícia Morais e o VAR foram
DESVANTAGEM DE TRÊS GOLOS AO INTERVALO TORNOU-SE NUMA MONTANHA IMPOSSÍVEL DE ESCALAR NA 2ª PARTE
evitando que a bola voltasse a entrar nas redes da baliza lusa, mas aos 90’+1, Blackstenius recebeu a bola à entrada da área, driblou e atirou ao ângulo. Belo golo e excelente forma de carimbar o apuramento da Suécia para os ‘quartos’ do Euro’2022.
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