Muito forte
SAÍDADECAMPO
O Benfica de Roger Schmidt está a encantar. Houve apenas um jogo a ‘brincar’, outros dois ‘meio a sério’ e o fulgor apresentado pelas águias nesta pré-temporada não tem qualquer efeito prático, é verdade. Não há pontos conquistados, nem sequer pré-eliminatórias da Liga dos Campeões ultrapassadas. Mas não é menos verdade que o futebol praticado pelas águias , pelo menos nos dois compromissos a contar para o Troféu do Algarve, frente a Nice e Fulham, superaram as expectativas mais otimistas.
Vê-se, acima de tudo, uma equipa muito pressionante, a dar espetáculo e com uma matriz de jogo absorvida prematuramente pelo coletivo. Os jogadores mostram estar confortáveis neste modelo, que privilegia a vocação ofensiva dos laterais, o sentido posicional e o rigor no passe de Enzo Fernández e a técnica e a velocidade de Neres e Rafa.
Mesmo a trabalhar com 39 jogadores, Roger Schmidt já terá encontrado, se calhar também em tempo recorde, face a esta autoinfligida vicissitude, um onze-base. Se não chegarem mais reforços, faltará definir o companheiro de Otamendi (em princípio João Victor, quando recuperar) e eleger o ponta-de-lança, entre Gonçalo Ramos (se não sair entretanto), Henrique Araújo e Yaremchuk.