CORRIDINHO ALGARVIO
DO PAI... À AVÓ.
Nascido a 10 de julho de 2004 – completou 18 anos há 9 dias – Mateus ganhou o gosto pelo futebol e pelo treino com o pai, ex-jogador do Ginásio de Tavira e antigo maratonista, mas também com o incentivo da avó, que lhe ofereceu a camisola do primeiro clube, a Olhanense.
DESCOBERTO COM 12 ANOS.
Aurélio Pereira, atual conselheiro da formação leonina, viu-o num Mundialito, contra o Espanyol, e deu luz verde para se contactar o pai, Rui Fernandes, benfiquista que não olhou a cores e o deixou ir a um torneio no Cacém. Passou no teste e foi leão logo com 12 anos.
RESIDENTE DESDE 2017.
Em 2017 tornou-se residente na Academia, onde ‘explodiu’ e libertou talento, tendo assinado contrato profissional em outubro de 2020. “Sonho estrear-me em Alvalade”, disse aos meios do clube quando se ligou até 2025.
EM FRENTE!
Andou sempre com o 10 às costas e talvez por isso se considere um médio “criativo e que define bem no último terço”, além de “batalhador”, vincou recentemente Mateus ao ‘11’.
BRUNO, POIS CLARO.
É, por isso, um futebolista, assume, à imagem de Bruno Fernandes, ex-leão que também é ídolo, sempre próximo da formação, com sede de vencer e “intensidade em cada lance”, lembrou ao mesmo canal.
EVOLUÇÃO NATURAL.
Ganhou dois títulos da AF Lisboa (infantis e iniciados) e um campeonato de sub-15 pelo Sporting. Estreou-se nas seleções jovens em 2021, nos sub-18, e já chegou aos sub-19.
UM LÍDER NATO.
Demorou a corresponder à expectativas na Academia, principalmente pelo físico, mas nunca desistiu. Aliás, a resiliência deu-lhe a braçadeira em vários escalões, partilhando a vontade de vencer com todos, desde os colegas aos treinadores.
PRÊAMBULO.
Em 2021/22, foi opção nos sub-19, 23 e equipa B, brilhando também na Youth League. Esteve sempre debaixo de olho de Rúben Amorim, que o chamou a vários treinos. Chegou a planear estreá-lo nessa época, mas a oportunidade não surgiu.