Casos pequeninos
Quando os principais ‘casos’ de arbitragem de uma jornada são a cor do equipamento de um guarda-redes e o facto de um árbitro ter sido chamado pelo VAR ao monitor para tomar a decisão de um fora-de-jogo, podemos considerar que as arbitragens correram bem. No FC Porto-P. Ferreira, Diogo Costa vestiu de laranja o que, pelo menos na transmissão televisiva, parecia igual ao amarelo usado pelos jogadores do Paços. Erro de todos os envolvidos, em particular do árbitro, que tem por obrigação assegurar que as duas equipas usam cores que as distinguem entre si e da equipa de arbitragem, e ainda que os guarda-redes usem cores que os distingam dos outros jogadores e da equipa de arbitragem. Ao intervalo a questão foi solucionada: Diogo Costa passou a vestir preto... ficando igual ao árbitro. Um mal menor que tem acontecido algumas vezes: ainda ontem, no Mafra-FC Porto, árbitro e guarda-redes do FC Porto vestiam de negro. Outro ‘caso’ foi o golo anulado ao Benfica por fora-de-jogo de Florentino que, não tocando na bola, estorvou a ação de Rosier. O árbitro foi chamado ao monitor para tomar, ele próprio, a decisão final. O protocolo do VAR prevê que em situações de interpretação (impacto ou não impacto?) deve ser o árbitro a tomar a decisão final. Foi o que aconteceu e bem.