TACADA NO SONHO
Golo e frieza de Bale nos 11 metros ditou empate que impediu página de história para Weah
“UM JOGO DURO. DEIXÁMOS TUDO EM CAMPO. DEPOIS PERDEMOS ENERGIA, GALES PRESSIONOU E TEVE MÉRITO” GREGG BERHALTER,
Se alguém perguntasse a um ávido fã de futebol o que esperar de um Estados Unidos-Gales no Mundial, poucos não apontariam a um típico jogo quezilento, com o tradicional ‘kick and rush’ à mistura e a bola longe da baliza, mas foi precisamente algo diferente. De um lado, uma formação galesa, liderada por Bale, que tão bem conhece o ‘soccer’ da sua aventura na MLS, que não figurava no Mundial há 64 anos; e do outro uma formação norte-americana com sangue jovem e pronta a mostrar uma geração que aponta já a 2026 com ilusão. Na realidade, o sonho americano nesta 1ª jornada esteve perto de concretizar-se, mas Gales puxou o adversário das nuvens, quando se caminhava para a fase final. Mas vamos por partes. Até porque da 1ª para a 2ª metade muita coisa mudou. Se inicialmente os Estados Unidos entraram melhor para gáudio do público presente – 43.418 adeptos, novamente uma assistência acima da lotação na prova –, com Pulisic a gizar uma condução perfeita para Timothy Weah finalizar, na etapa complementar
“MOSTRÁMOS CARÁTER. CRÉDITO AO GRUPO PELO PONTO CONQUISTADO. FORAM 64 ANOS MAS A ESPERA VALEU A PENA” o guião foi distinto. Após uma página de história escrita por Timothy, filho da lenda George Weah, que nunca jogou um Mundial, Bale e companhia minimizaram os estragos, aqui já com um futebol mais físico. Ao amasso inicial seguiu-se a reação e Moore foi lançado como um isco na área que Gales aproveitou para criar perigo. Tanto sufocou os EUA até garantir um penálti – num lance imprudente de Zimmerman – que Bale finalizou.
ROBERT PAGE,
Fã de golfe, o extremo deu a tacada que deixou tudo igual, mesmo num duelo com 9 minutos de descontos intensos.
*