“Sem intensidade”
Central salientou que as ausências não servem de desculpa e assumiu falhanço coletivo
O central Marcano não foi de grandes palavras na análise ao empate frente ao Mafra na jornada inaugural do grupo A da Allianz Cup, mas foi bastante incisivo nas observações que teceu ao reconhecer que o FC Porto não correspondeu à responsabilidade que o jogo acarretava. Autocrítica que o desfesa espanhol também proferiu sem tentar minimizar o desempenho do coletivo com as muitas ausências que limitaram as opções do treinador Sérgio Conceição. “Faltou intensidade na etapa inicial. Não entrámos bem e depois tivemos de correr sempre
“NÃO GOSTO DE DAR DESCULPAS. TÍNHAMOS DE GANHAR E NÃO CONSEGUIMOS. FALHÁMOS”, DISSE O CENTRAL
atrás do resultado”, começou por referir Marcano, para logo de seguida dar expressão a uma imagem de marca que é oposta ao desempenho que o FC Porto patenteou durante os primeiros 45 minutos: “O nosso hábito é entrar forte em todos os encontros, mas desta vez faltou-nos agressividade nos duelos ao longo de toda etapa inicial. Fomos melhores na segunda parte, mas infelizmente não deu para vencer a partida”.
Fracasso desportivo que Marcano também foi ágil a contextualizar como sendo responsabilidade da equipa ao referir que o empate final não está minimamente relacionado com a série de jogadores internacionais do FC Porto que estão ao serviço das respetivas seleções no Mundial do Qatar e não puderam entrar na estratégia para a Allianz Cup. “Não gosto de dar desculpas, pelo que as nossas ausências não justificam nada. Tínhamos de ganhar este desafio e não conseguimos. Falhámos”, confidenciou Marcano.
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