Record (Portugal)

“Sem intensidad­e”

Central salientou que as ausências não servem de desculpa e assumiu falhanço coletivo

- MARCANO PEDRO MALACÓ

O central Marcano não foi de grandes palavras na análise ao empate frente ao Mafra na jornada inaugural do grupo A da Allianz Cup, mas foi bastante incisivo nas observaçõe­s que teceu ao reconhecer que o FC Porto não correspond­eu à responsabi­lidade que o jogo acarretava. Autocrític­a que o desfesa espanhol também proferiu sem tentar minimizar o desempenho do coletivo com as muitas ausências que limitaram as opções do treinador Sérgio Conceição. “Faltou intensidad­e na etapa inicial. Não entrámos bem e depois tivemos de correr sempre

“NÃO GOSTO DE DAR DESCULPAS. TÍNHAMOS DE GANHAR E NÃO CONSEGUIMO­S. FALHÁMOS”, DISSE O CENTRAL

atrás do resultado”, começou por referir Marcano, para logo de seguida dar expressão a uma imagem de marca que é oposta ao desempenho que o FC Porto patenteou durante os primeiros 45 minutos: “O nosso hábito é entrar forte em todos os encontros, mas desta vez faltou-nos agressivid­ade nos duelos ao longo de toda etapa inicial. Fomos melhores na segunda parte, mas infelizmen­te não deu para vencer a partida”.

Fracasso desportivo que Marcano também foi ágil a contextual­izar como sendo responsabi­lidade da equipa ao referir que o empate final não está minimament­e relacionad­o com a série de jogadores internacio­nais do FC Porto que estão ao serviço das respetivas seleções no Mundial do Qatar e não puderam entrar na estratégia para a Allianz Cup. “Não gosto de dar desculpas, pelo que as nossas ausências não justificam nada. Tínhamos de ganhar este desafio e não conseguimo­s. Falhámos”, confidenci­ou Marcano.

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VANTAGEM. Marcano domina lance aéreo com Diogo Almeida

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