TANLONGO A PREÇO DE TABELA
Mecanismo da FIFA fixa compensação em 270 mil euros. Médio ainda dava parte do salário mas Rosario recusou
O Sporting não pagará mais do que os direitos de formação por Mateo Tanlongo. A decisão foi assumida ontem pelo presidente interino do Rosario Central que chegou a exigir 2 milhões de euros, quando o médio está a um mês de terminar contrato. “Não chegámos a acordo com o pai de Tanlongo, nem com a agência que o representa, a Stellar, nem com o Sporting, que já nos informou que vai ficar com Tanlongo na qualidade de jogador livre”, disse ontem Ricardo Carloni, em conferência de imprensa , confirmando que os leões só terão de desembolsar “280 mil dólares pelos direitos de formação”, o equivalente a 270 mil euros, ao câmbio atual.
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O valor que o Sporting vai pagar ao Rosario resulta de um mecanismo da FIFA que salvaguarda uma compensação mínima aos clubes formadores, em situações como a de Tanlongo, que sai em final de contrato. Entre os 12 e os 16 anos de idade, a tabela prevê o direito a 10 mil dólares por ano (40 mil dólares, no caso concreto de ‘Toto’); entre os 16 e os
20, a retribuição é de 60 mil euros anuais (perfazendo, com Tanlongo, 240 mil dólares). Este cálculo tem em conta, igualmente, um coeficiente atribuído à equipa que recebe o futebolista. É nesta fórmula que se baseia o custo da transferência. Tanlongo será reforço do Sporting a partir de 1 de janeiro, vai assinar por 5 épocas e terá cláusula de rescisão de 60 milhões de euros.
‘Não’ a 210 mil euros
O encaixe do Rosario, ainda assim, poderia ser superior, como revelou o próprio Carloni. “Fizeram uma proposta de 500 mil euros mais objetivos que dificilmente seriam atingidos... Nós não podíamos aceitar menos de 1 milhão de euros mais uma percentagem numa futura venda”, descreveu o líder do emblema ‘canalla’. A oferta referida por Carloni, sabe Record, incluía os 280 mil dólares dos direitos de formação, acrescidos de 220 mil dólares (210 mil euros) que Tanlongo estava disposto a entregar ao antigo clube e que correspondiam a uma parte do salário já acordado com o Sporting. Carloni optou por recusar o gesto e insiste no regresso do jogador à Argentina para cumprir o mês de contrato em falta. Algo que não deverá acontecer, apurou o nosso jornal.
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