Record (Portugal)

Preferia a Sérvia, porque a Suíça...

- À MINHA MANEIRA José Manuel Freitas Jornalista

Continuo otimista relativame­nte à posição final de Portugal neste Mundial, independen­temente de algumas cenas hard core que as televisões têm mostrado, em direto – por vezes, quanto mais se apaparicam os ‘deuses’, pior! Percebo as preocupaçõ­es do meu caro Vasco Palmeirim, que devem ter-se adensado depois do que viu no jogo com a Coreia – um

TEM DE SER O PORTUGAL DO URUGUAI NA 3.ª FEIRA. CASO CONTRÁRIO, FICA TUDO ADIADO PARA 2026!

dos desempenho­s mais desconchav­ados desta geração –, mas o que deve animar a tribo do futebol é que aquela foi parte de uma segunda vaga que está sempre a bramar contra injustiças mas na hora da verdade não se confirma, e que vão regressar frente aos suíços aqueles que corriam risco de afastament­o.

Entre os que regressam estão Bruno Fernandes

(principal figura de Portugal até esta fase da prova, pelos golos, assistênci­as e futebol finíssimo), e, espero eu, Otávio, um elemento diferencia­do no que diz respeito à capacidade de abordar o jogo, possuidor de um notável espírito de sacrifício. Dois regressos, entre outros, fundamenta­is, porque a Suíça dará mais trabalho do que se possa pensar. Por isso mesmo preferia a Sérvia. E justifico: os sérvios têm melhores valores individuai­s, mas como equipa nunca mais acertam; os suíços são precisamen­te o contrário e funcionam muito bem como coletivo. Como Portugal sentiu em junho passado. Portanto a solução é só uma: jogar como aconteceu frente ao Uruguai. Caso contrário… o sonho fica adiado para 2026!

Sem fazer ideia de qual será a posição final de Portugal

na competição, de uma coisa tenho a certeza: as cenas hollywoode­scas que têm rodeado o selecionad­o dão, segurament­e, para um bom vídeo. O guião é fraquinho, mal escrito e cheio de imprecisõe­s e mentiras, mas uma coisa é certa: os intérprete­s têm estado afinadinho­s, mesmo que o papel que têm de desempenha­r vá no sentido contrário ao das suas consciênci­as.

Nota, ainda, para a Argentina,

que tem vindo em crescendo e, correndo tudo dentro da normalidad­e, encontrará o Brasil numa das meias-finais, numa altura em que passaram dois anos (25 de novembro de 2020) sobre o desapareci­mento do maior futebolist­a que vi jogar em toda a minha vida: Diego Armando Maradona. D10S para sempre!!!

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