Preferia a Sérvia, porque a Suíça...
Continuo otimista relativamente à posição final de Portugal neste Mundial, independentemente de algumas cenas hard core que as televisões têm mostrado, em direto – por vezes, quanto mais se apaparicam os ‘deuses’, pior! Percebo as preocupações do meu caro Vasco Palmeirim, que devem ter-se adensado depois do que viu no jogo com a Coreia – um
TEM DE SER O PORTUGAL DO URUGUAI NA 3.ª FEIRA. CASO CONTRÁRIO, FICA TUDO ADIADO PARA 2026!
dos desempenhos mais desconchavados desta geração –, mas o que deve animar a tribo do futebol é que aquela foi parte de uma segunda vaga que está sempre a bramar contra injustiças mas na hora da verdade não se confirma, e que vão regressar frente aos suíços aqueles que corriam risco de afastamento.
Entre os que regressam estão Bruno Fernandes
(principal figura de Portugal até esta fase da prova, pelos golos, assistências e futebol finíssimo), e, espero eu, Otávio, um elemento diferenciado no que diz respeito à capacidade de abordar o jogo, possuidor de um notável espírito de sacrifício. Dois regressos, entre outros, fundamentais, porque a Suíça dará mais trabalho do que se possa pensar. Por isso mesmo preferia a Sérvia. E justifico: os sérvios têm melhores valores individuais, mas como equipa nunca mais acertam; os suíços são precisamente o contrário e funcionam muito bem como coletivo. Como Portugal sentiu em junho passado. Portanto a solução é só uma: jogar como aconteceu frente ao Uruguai. Caso contrário… o sonho fica adiado para 2026!
Sem fazer ideia de qual será a posição final de Portugal
na competição, de uma coisa tenho a certeza: as cenas hollywoodescas que têm rodeado o selecionado dão, seguramente, para um bom vídeo. O guião é fraquinho, mal escrito e cheio de imprecisões e mentiras, mas uma coisa é certa: os intérpretes têm estado afinadinhos, mesmo que o papel que têm de desempenhar vá no sentido contrário ao das suas consciências.
Nota, ainda, para a Argentina,
que tem vindo em crescendo e, correndo tudo dentro da normalidade, encontrará o Brasil numa das meias-finais, numa altura em que passaram dois anos (25 de novembro de 2020) sobre o desaparecimento do maior futebolista que vi jogar em toda a minha vida: Diego Armando Maradona. D10S para sempre!!!