FRIEZA DE VITINHA QUEBRA O GELO
Ponta de lança marca golo decisivo que apura a equipa de Artur Jorge para os quartos de final
Num final de tarde marcado pelo muito frio que se fez sentir no Jamor, Vitinha foi o único que mostrou ter o engenho necessário para quebrar o gelo, anotando o golo solitário do triunfo do Sp. Braga sobre o Casa Pia, servindo a vingança pela derrota na Pedreira para a Liga Bwin e selando o apuramento para os quartos de final da Allianz Cup – defrontarão o vencedor do grupo B –, uma vez que Trofense e Paços de Ferreira não foram além de um empate.
Se os homens de Filipe Martins até deram o primeiro aviso logo nos minutos iniciais, foram os bracarenses que dominaram na primeira metade, aproveitando-se da falta de agressividade evidenciada pelo meio-campo da formação da casa. Autor do golo decisivo, Vitinha começou por se destacar pela negativa ao minuto 13, não conseguindo fazer o gosto ao pé com a baliza totalmente escancarada. Pelo meio, Lainez ainda testou a atenção de João Bravim à entrada da área mas, nove minutos depois (22’), o avançado português redimiu-se do embaraço e aí já não perdoou, chegando ao 10º golo na temporada e isolando-se como o melhor marcador da equipa. Depois de muita hesitação à entrada da grande área do Casa Pia, fruto da pressão visitante, ninguém soube o que fazer com a bola e Vasco Fernandes acabou por entregá-la a Banza, que agradeceu a oferta e só teve de servir o número 99 arsenalista.
Vitinha, esse, foi sempre o elemento em evidência e falhou o bis em duas ocasiões. Primeiro quando cabeceou ao ferro ao minuto 31, depois num remate em arco, aos 34’, que passou perto da baliza da equipa da lisboeta. O Casa Pia mostrava muitas dificuldades para entrar no jogo e só mesmo depois da expulsão de
BANZA FOI EXPULSO NO INÍCIO DA SEGUNDA METADE, MAS O CASA PIA NÃO CONSEGUIU CHEGAR AO EMPATE
Banza no início da segunda metade (49’) – viu dois amarelos em três minutos – conseguiu criar algum perigo, ainda que de forma algo tímida e sem proporcionar grandes problemas a Matheus, pouco acionado e praticamente não sujou as luvas. Os comandados de Artur Jorge baixaram as linhas, fecharam-se ‘em copas’ e o Casa Pia só conseguiu dispor de ocasiões na reta final, através de Clayton, Antoine e Rafael Martins, com o último a protagonizar as melhores ocasiões aos 77’ e 80’ mas sempre sem sucesso. Desinspirada, a turma de Pina Manique não carregou o suficiente para anular a vantagem que o Sp. Braga, a jogar com menos um, se limitou a segurar até ao final. Na retina, fica um encontro pobre e que pouco ou nada entusiasmou os 763 adeptos presentes.
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