Record (Portugal)

DOIS TIROS DE CANDÉ ABATEM A PANTERA

Dragões dominam dérbi e justificam a vitória apesar de o Boavista ainda ter assustado

- JUVENIS FERNANDO SANTOS NUNO SILVA E VASCO ANTÃO

Foi suada, mas justa a vitória (2-1) do FC Porto diante o Boavista, num excelente jogo. Na primeira metade vimos um ligeiro equilíbrio, embora com os portistas sempre mais perto do golo. João Teixeira (10’ e 43’) e Anhá Candé (38’) estiveram perto de marcar, enquanto do lado axadrezado Tomás Marques (12’) criou a única ocasião. Na 2ª parte, os portistas apareceram mais autoritári­os e ameaçaram com mais frequência a baliza de Tomé Sousa. Aos 50’, Rodrigo Mora fintou um opositor e deu a bola a Anhá Candé para o primeiro dos dragões. O Boavista não se vergou, mas aproveitan­do o maior volume ofensivo dos dragões, Anhá Candé bisou (82’). Ainda assim, Franco Pinho reduziu (86’) e, nos descontos, os axadrezado­s quase fizeram o 2-2. Contudo, face à produção das duas equipas, a vitória portista não merece contestaçã­o.

Favoritos ganham no sul

Na Série C, o líder Benfica sofreu para vencer por 1-0 no terreno do Real. Um triunfo arrancado a ferros, pois o golo só surgiu aos 90’+2, depois de o técnico Tiago Pina ter ido ao banco buscar a artilharia pesada para desbloquea­r a partida.

Na 1ª parte, apesar de algum ascendente territoria­l, os encarnados foram pouco acutilante­s e quase não criaram perigo, destacando-se só os remates de Gustavo Ferreira, primeiro à figura de João Lobo (35’), depois por cima da barra (37’). Na 2ª parte, só após as entradas de Olívio Tomé e Jair Monteiro, habituais titulares, as águias conseguira­m intensific­ar a pressão e chegar à vitória. Na sequência de um canto, Diogo Rocha recargou com êxito um remate de Olívio Tomé que o poste devolveu.

Já o Sporting voltou a sorrir (2-1 ao Belenenses), após os desaires frente ao Estoril e ao Benfica. Os leões estiveram em desvantage­m, com um golo de Umaro Buaro (31’), mas conseguira­m a reviravolt­a na segunda parte. Geovany Quenda igualou (53’) e João Infante, numa altura de maior pressão leonina, carimbou a reviravolt­a (77’).

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DEPOIS DAS DERROTAS COM O ESTORIL E O BENFICA, LEÕES VOLTAM AOS TRIUNFOS À CUSTA DO BELENENSES

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CERCADO. Apesar da pressão, Anhá Candé desequilib­rou

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