Record (Portugal)

“Final do Euro’2016 foi grande desilusão”

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Como puxou o assunto, falemos, então, do Europeu de 2016. Fez um jogo nessa prova, mas não saiu do banco na final perdida contra Portugal, por 1-0, no prolongame­nto. Seis anos depois, o que é que ainda dói?

M - Mais do que perder a final, é perdê-la em casa. Jogar um Europeu em casa é incrível, nem todos têm essa sorte. Uma final, ainda mais. Mas perdê-la… é difícil. Faz parte do futebol. Foi uma desilusão, mas poderia ter sido um sonho. Ganhar o Europeu e em casa. Mas faz parte da vida…

Analisando esse jogo em concreto, o que é que faltou à França para conquistar o título? Entraram com confiança a mais?

M - Desde logo, faltou marcarmos golos. Mas o ponto decisivo foi quando o Cristiano Ronaldo saiu. Portugal recuou e passou a jogar mais fechado, mais no coletivo. Não tinham a mesma responsabi­lidade do que com o Cristiano em campo. Foi o momento que mudou tudo…

A final teve um herói improvável. Alguns jogadores franceses nem conheciam Éder, não? M- É a vida .... São jogos em que um jogador aparece, um pouco como Kelvin naquela época do FC Porto, em que jogou pouco, mas fez dois golos importante­s, contra o Sp. Braga e o Benfica. O Éder foi igual. Não era o jogador principal de Portugal, mas estava lá e fez um golo importante.

Foi internacio­nal francês por oito ocasiões. Quão importante é ter representa­do o seu país?

M - Tal como ser profission­al, jogar pela seleção era um sonho de criança e consegui. Estou orgulhoso por ter conseguido isso. *

“PONTO DECISIVO FOI QUANDO O CRISTIANO RONALDO SAIU. PORTUGAL RECUOU E PASSOU A JOGAR MAIS FECHADO”

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FIM. Mangala confortou Lloris após derrota com Portugal

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