NEYMAR ESTÁ DE VOLTA
Avançado trabalhou com a restante equipa e deixou boas indicações para ser lançado hoje
Na véspera do encontro com a Coreia do Sul, havia uma pergunta que todos queriam ver respondida e Tite deu a resposta que todos queriam ouvir. Neymar vai estar disponível? “Sim”, lançou o selecionador após alguns segundos de hesitação. Na verdade, explicou depois, tudo dependeria da forma como o avançado, que recupera de uma lesão no tornozelo direito, respondesse ao treino de ontem: “Se treinar, vai jogar.” Ora, mesmo que ainda sob vigilância médica, Neymar trabalhou com a equipa e deixou indicações animadoras.
“O primeiro pressuposto é a saúde. O segundo é que prefiro ter os melhores. [Neymar] vai treinar, se estiver bem joga“
TITE, selecionador do Brasil
“Neymar? Para ser justo, prefiro que os melhores joguem. Todas as equipas têm pontos fracos, vamos tentar explorá-los” PAULO BENTO, sel. da Coreia do Sul
As lesões são um tema na ordem do dia da seleção canarinha, mas há outra boa notícia: além de Neymar, o lateral Danilo também está recuperado e deverá ocupar a ala esquerda, face às ausências de Alex Sandro e Alex Telles, ambos lesionados. Já Éder Militão voltará a ser adaptado à direita. Na frente, Gabriel Jesus também não joga mais na competição e, ontem, Tite até foi obrigado a garantir que o homem do Arsenal não estava já lesionado à data da convocatória: “Tudo mentira!”
Quanto ao adversário de hoje, que em junho o escrete despachou por 5-1, foi o central Thiago Silva a garantir que não há excesso de confiança: “Será muito difícil. Estamos cientes da qualidade da Coreia, gostam de ter a bola e de jogar ao ataque. Vamos ter de trabalhar para contrariar isso. O último jogo não tem nada a ver com os ‘oitavos’ do Mundial.”
Críticas ao calendário apertado
Paulo Bento deixou bem claro que vai defrontar “o favorito” a ganhar a competição e aproveitou para deixar duras críticas à FIFA pelo pouco tempo de descanso: “Jogar a cada 72 horas é desumano. Dei folga aos jogadores e treinámos de manhã. Deixa-nos condicionados em relação ao Brasil, que pôde rodar a equipa. Mas é aquilo que, no fundo, a FIFA pretende. Ir criando menos condições para as seleções mais pequenas e mais condições para as maiores.”
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