DEFENDER CARREIRA DA BASE ATÉ AO TOPO
Criada a 25 de novembro, organismo pretende ser parceira da Liga, FPF e até chegar à UEFA
Criar o estatuto de carreira de delegado, defendê-lo transversalmente, dos distritais ao futebol profissional e ser uma entidade parceira e respeitada por Liga e FPF são os propósitos anunciados pelo presidente da recém-criada Associação Nacional de Delegados de Futebol, Paulo Renato, ele próprio delegado da Liga desde 2010. “Queremos contribuir para a
“COMO ESTAMOS NO TERRENO, QUEREMOS TER VOZ E SER OUVIDOS”, VINCA O PRESIDENTE PAULO RENATO
afirmação e formação profissional dos delegados de futebol, nas competições ou amadoras. Pretendemos ser uma associação abrangente a toda a modalidade, no futebol feminino, futsal e futebol de praia. Comprometemo-nos a zelar pelos direitos e os interesses dos delegados em estrita colaboração com o IPDJ, FPF, a Liga e com as diversas associações distritais e regionais de futebol, algumas das quais já iniciaram esse processo, nomeadamente a AF Porto e AF Algarve”, apresenta, antes de prosseguir:
“Quando eu entrei como delegado, na época 2010/11, um dos objetivos era baixar a média de idades. Estava nos 62 anos, agora anda à volta dos 45 anos. Com outra formação e mentalidade, criaram-se as condições para avançar com um projeto que estava a ser pensado há oito anos.” “Um dos primeiros objetivos é oficializar o estatuto de carreira de delegado de futebol a nível nacional. Já solicitámos estas reuniões com as entidades referidas. Deve começar desde a base, nas associações distritais, e ir até ao topo, eventualmente até com o ingresso na UEFA”, defende, para assumir: “Temos como objetivo sermos parceiros e termos assento na AG da FPF. Nós, como estamos no terreno, queremos ter voz e ser ouvidos nas instâncias que decidem.”
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