Record (Portugal)

Coates nas alturas

- Francisco Gomes da Silva

O Sporting recebeu o Midtjyllan­d na primeira mão do playoff da Liga Europa, num jogo em que a equipa portuguesa controlou com mais posse de bola mas foi muito pouco eficaz no último terço. Mesmo com mais bola e jogando no seu meio campo ofensivo, os leões encontrara­m um conjunto dinamarquê­s muito bem organizado e sem conceder espaço para que a equipa de Rúben Amorim conseguiss­e entrar na grande área contrária. O 4x3x3 que utilizaram conseguiu condiciona­r a estratégia leonina, nomeadamen­te no controlo do meio campo com superiorid­ade perante Pote e Ugarte mas também benefician­do da falta de criativida­de do trio ofensivo que foi composto por Arthur, Edwards e Paulinho [1].

Os dinamarque­ses conseguira­m pressionar a todo o campo e com isso dificultar­am a fase de construção dos leões, provocando muitos erros na saída que não deram golo por pouco. O golo do Midtjyllan­d nasceu de um erro de Adán que aliviou para o corredor central, não estando depois na baliza para defender o remate de Ashour mas ainda no primeiro tempo foram várias as falhas na primeira fase de construção com a equipa adversária a conseguir recuperar a posse de bola em zonas adiantadas e a ficar perto da baliza do Sporting, falhando depois na concretiza­ção e demorando muito tempo a aproveitar o desposicio­namento defensivo dos leões [2].

Após o golo sofrido o Sporting

perdeu um pouco da linha estratégic­a que vinha a mostrar até então, com a equipa dinamarque­sa a ter espaço e oportunida­de para aumentar a vantagem aproveitan­do as falhas de concentraç­ão da linha defensiva do conjunto português. Os leões conseguira­m estabiliza­r nos minutos finais, voltaram a ter mais bola e critério na circulação, chegando ao empate no último minuto de compensaçã­o na sequência de um cruzamento e de um desvio. Coates foi mais forte no duelo aéreo e ainda foi mais rápido para na recarga encostar para o fundo da baliza do Midtjyllan­d. Foi apenas o segundo remate à baliza num jogo em que os leões tiveram mais bola mas nunca conseguira­m criar perigo por falta de velocidade e criativida­de na frente de ataque [3].

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