PARECIA A FINAL
Barça e United deram uma lição de futebol e candidataram-se à conquista da prova
Barcelona e Manchester United são areia a mais para a camioneta da Liga Europa. A grandeza dos dois clubes coaduna-se com um cenário mais empolgante como o da Liga dos Campeões e ontem percebeu-se isso mesmo. E não está em causa apenas a grandeza, mas também o futebol que ambos praticam. Este confronto entre velhos conhecidos ditou um empate (2-2) e deixou tudo em aberto para a 2ª mão do playoff de acesso aos ‘oitavos’. Porém, é importante ressalvar a tremenda lição de futebol dada em Camp Nou. Houve de tudo, ao estilo de uma boa final. Aliás, não se pede menos do que isto para a grande decisão da prova, marcada para 31 de maio. Resumindo o jogo de forma clara, pode dizer-se que a primeira parte foi dos guarda-redes. Tanto Ter Stegen como De Gea agigantaram-se e foram preservando o nulo. A única nota negativa foi a lesão muscular de Pedri, forçado a sair aos 41’ – o médio pode mesmo parar um mês. Após o descanso, as equipas mantiveram a produção ofensiva, mas o facto de terem conseguido materializar algumas delas consentiu a ‘pequena grande’ diferença. Começou com o golo de Alonso, precedido da pronta resposta do United, que completou a reviravolta graças a Rashford - o inglês fez o 22º tento em 36 jogos, marcando há quatro jogos seguidos – e a um autogolo de Koundé. Caberia a Raphinha deixar tudo empatado com um cruzamento ‘venenoso’ que traiu De Gea. “Tivemos uma excelente atitude”, constatou Xavi, técnico do Barça, que viu Gavi levar um amarelo que o retira da 2ª mão. Já Ten Hag, homólogo do United, que contou com Bruno Fernandes a capitanear a equipa e deixou Dalot no banco, queixou-se de um suposto vermelho que ficou por mostrar a Koundé.
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