PARCEIRO ESSENCIAL PARA O CRESCIMENTO
Entusiasmado com o acordo com a V Sports, António Miguel Cardoso admite todos os cenários
A pouco mais de duas semanas da Assembleia Geral na qual os sócios do V. Guimarães irão tomar a decisão de vender ou não 46 por cento das ações da SAD por 5,5 milhões de euros à V Sports, António Miguel Cardoso, presidente dos minhotos, concedeu uma entrevista conjunta às rádios locais ‘Inquieta’ e ‘Santiago’ e aos jornais ‘Mais Guimarães’ e ‘Jornal de Guimarães’ para esclarecer o negócio. Apesar de o fundo V Sports deter também o Aston Villa, o dirigente recusou a ideia de que o Vitória possa perder autonomia no processo de gestão do seu futebol. “Não consigo ver o Vitória como um clube satélite, pois temos a maioria da SAD. Só vemos benefícios, porque não vamos fazer nada contra a nossa vontade. Os problemas do Vitória são conhecidos, mas, a partir do momento em que temos um parceiro como a V Sports, os nossos jogadores valem muito mais. Só esta parceria nos permite valorizar os nossos ativos de forma exponencial”, começou por dizer, explicando depois de que forma será utilizado o dinheiro que a operação pode render: “Uma parte será usada para pagarmos ao Mário Ferreira
[antigo acionista ao qual o Vitória adquiriu ações no passado]. A outra será para a saúde financeira do Vitória. Queremos resolver os PER e uma série de situações. Se isto for para a frente, o clube fica tranquilo para os próximos anos”. Elogiando a visão de Nassef Sawiris, com quem o Vitória voltou a conversar por “manifesto interesse do Aston Villa” num jogador do clube, e destacando o crescimento que o clube pode ter a nível de recrutamento de jovens africanos e sul-americanos, por exemplo, António Miguel Cardoso fez questão de realçar que a decisão pertencerá sempre aos associados. “É importante que este crescimento do Vitória seja feito mais rapidamente, mas se não for cá estamos para fazer o 'caminho das pedras'. Os sócios é que têm de decidir”, disse.
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“SÓ ESTA PARCERIA NOS PERMITE VALORIZAR OS NOSSOS ATIVOS DE FORMA EXPONENCIAL”, ASSEVEROU