CONTORNOS ÉPICOS EM FINAL LOUCO
Insulares consistentes na 1.ª parte mas incapazes de resistir à pressão nos últimos minutos
ALGARVIOS PERDIAM AOS 84 MINUTOS
Pela segunda vez seguida em casa, o Portimonense conquistou três pontos nas compensações, agora com o dado acrescido de, aos 84 minutos, se encontrar a perder (com o P. Ferreira registava-se um nulo). Os algarvios não apenas empataram o jogo frente ao Marítimo como ainda operaram a reviravolta, num final louco, de contornos épicos. Os insulares foram melhores na primeira parte, não apenas pela eficácia demonstrada, marcando numa das poucas situações de perigo registadas nesse
ENTRADA DE RÓCHEZ FOI DETERMINANTE PARA QUEBRAR BARREIRA DEFENSIVA DO CONJUNTO DO FUNCHAL
período, mas sobretudo pela consistência defensiva: o Portimonense viu-se manietado, sem espaços, e só esteve perto do golo num lance de bola parada. Ao intervalo Paulo Sérgio, treinador dos algarvios, procedeu a três alterações de uma assentada, que melhoraram a equipa, conferindo-lhe a agressividade que até então faltara. A turma de Portimão passou a jogar mais tempo perto da área contrária e tornou-se particularmente ameaçadora depois da entrada de Róchez. O internacional hondurenho continua divorciado dos golos (viu dois anulados, e bem, por fora-de-jogo) mas teve participação decisiva na reviravolta. O Marítimo, que chegou mais tarde que o previsto ao Algarve devido às más condições atmosféricas no aeroporto Cristiano Ronaldo, saiu mais cedo do jogo... Na ponta final, os insulares foram permeáveis e cometeram erros aproveitados por um Portimonense que acreditou sempre e que, mal empatou, partiu em busca do triunfo, com uma atitude guerreira premiada com um golo muito importante já em tempo de compensações. *
A capacidade física de RÓCHEZ foi determinante para esburacar a defesa insular e virar o jogo a favor do Portimonense