GRITO DE VIVACIDADE CONTRA AS DIFERENÇAS
Num jogo em que “correu muita coisa mal”, ficou o lamento pela dualidade de critérios com o VAR
A noite de ontem no Dragão foi de muitos nervos e de grandes frustrações, com Sérgio Conceição a ser um espelho desses mesmos estados de espírito. Começou por gostar do que ia vendo e acabou desalentado, inquieto e com poucas palavras para explicar a montanha-russa de acontecimentos durante o duelo entre FC Porto e Gil Vicente. Daí que só tenha respondido a uma pergunta na conferência de imprensa, onde passou em revista o que se passou em campo e... na cabine do VAR.
“Correu mal muita coisa. Entrámos muito bem no jogo, até aos 25 minutos tivemos o Pepê a falhar um golo feito, acontece, uma bola na trave… Podíamos ter feito mais golos nos primeiros 25 minutos. A partir daí, tivemos alguns erros defensivos que deram o golo do Gil Vicente”, começou por analisar, prosseguindo depois com aquilo que considerou ter sido “uma sucessão de episódios negativos para a equipa”. “Hoje [ontem] não foi possível vencer devido a diversas situações que aconteceram no jogo. O resultado está à vista de toda a gente. Acho bem que o árbitro seja chamado ao VAR, porque é uma ferramenta importante para o futebol. Agora, tem de ser em todas as situações, não só em algumas”, criticou o técnico, que, como aspetos positivos, leva a atitude da sua equipa e a força que veio das bancadas: “Ficou o espírito fantástico dos jogadores, o público que apoiou até ao fim. Claro que eles não querem saber das minhas palavras, sejam mais ou menos bonitas, querem ganhar, como eu e o meu grupo de trabalho.” A finalizar, Sérgio Conceição garantiu que os dragões não se rendem, mesmo agora que a distância para o líder Benfica está nos oito pontos. “Perdemos um jogo, não perdemos a guerra. Ainda faltam muitas batalhas até ao fim e continuamos vivos e fortes”, assegurou.
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A FRASE
“PERDEMOS UM JOGO, NÃO PERDEMOS A GUERRA E AINDA FALTAM MUITAS BATALHAS. CONTINUAMOS VIVOS E FORTES”