Record (Portugal)

FOI TÃO NATURAL QUE PARECEU FÁCIL

Eficácia dos axadrezado­s permitiu regressar às vitórias fora e complicou as contas dos pacenses

- CRÓNICA DE JOSÉ SANTOS

Quem diria que este Boavista já não vencia fora de portas para o campeonato desde setembro do ano passado. A equipa de Petit chegou ontem à Mata Real de peito feito e com os altos índices de confiança de que poderia sair do jogo com os 3 pontos na bagagem, mesmo sabendo que do outro lado estava um adversário em crescendo exibiciona­l e de resultados.

A forma como os axadrezado­s ocuparam os espaços em toda a linha confundiu o sentido posicional de algumas peças importante­s

UM CANTO E UM LIVRE DERAM UMA VANTAGEM PRECIOSA AO BOAVISTA E DIFICULTOU A REAÇÃO DOS CASTORES

das dinâmicas pacenses e, com isso, o ritmo foi quase sempre baixo, sem grande fulgor e com demasiadas paragens. Uma tendência cínica que se enquadrou nas pretensões de Petit. Com o tal ritmo baixo, as bolas paradas tornaram-se num precioso trunfo para quem se sentisse mais à vontade para este tipo de situações. E a forma tão natural como o Boavista se colocou na frente em dois lances semelhante­s deu a entender que resultou de um trabalho de casa muito bem preparado. Primeiro foi o goleador Yusupha (28’) a abrir o marcador, após um canto bem batido por Bruno Onyemaechi. O cenário repetiu-se ao abrir a segunda parte (47’), com Mangas a desviar com êxito após um livre também do nigeriano, isto já depois de Holsgrove ter ficado muito perto do empate ainda no primeiro tempo (35’), em remate defendido por Bracali. Mas o momento da tarde saiu dos pés de Gorré (57’), marcando um excelente golo e aniquiland­o as esperanças pacenses, que ainda reduziram por Butzke (62’). No final, a festa foi axadrezada e até Bracali entrou no espírito ao falar pelo megafone da claque.

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FESTA. Yusupha, Mangas e Gorré marcaram os golos do Boavista
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