Não é para ficar em casa...
çA Seleção que vai participar nos Europeus de pista coberta, entre amanhã e domingo, partiu ontem para a Turquia, levando na bagagem uma presença recorde de Portugal na competição (22 atletas), além de muita ambição na obtenção de boas marcas. Mas há alguns atletas que anseiam por muito mais, até porque em Istambul vão defender os respetivos títulos. São eles Pedro Pichardo e Patrícia Mamona (triplo) e Auriol Dongmo (peso). Para o luso-cubano, não faria outro sentido ir ao Europeu que não fosse para atacar as medalhas, mesmo para alguém que já tem ouro em Jogos Olímpicos,
Mundiais e também em Europeus ao ar livre. “Quando vejo atletas que ainda estão no ativo, ainda competem, e gostam de dizer ‘ah já conquistei, não preciso’... fico chateado quando vejo num jornal um atleta que fala como se não precisasse de mais nada, porque já conquistou. Então, como assim? Estamos aqui a fazer o quê? Para isso, estava em casa. Quando venho para aqui, é do zero. Até acabar a minha carreira, quero mais títulos. Quinze, o que for. Quero mais. A cabeça não fica: ‘já ganhei, é o topo’. Não, quero mais”, confessou Pichardo em entrevista à Lusa. “Ganhar. Sempre, sempre. Acho que sempre que falam comigo, nem que tenha 40 ou 50 anos, vou para a competição para tentar ganhar”. O campeão do triplo começa a defender o título amanhã, na qualificação, sendo que a final está marcada para sexta-feira, dia em que também está agendada a final do peso, espera-se, com Auriol Dongmo, o mesmo sucedendo com Patrícia Mamona na final do triplo feminina, agendada para sábado.
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