AO SOM DO BOMBO TAMBÉM SE DESFRUTA
Admite que não assistiu a ópera em Chaves, mas gostou da música que a sua equipa produziu
Sérgio Conceição não marcou presença na conferência de imprensa após o triunfo frente ao Chaves e falou apenas na zona de entrevistas rápidas da Sport TV. Aí, admitiu dificuldades para sair de Trás-os-Montes com os três pontos e utilizou as festas tradicionais daquela zona do país como analogia para o que se passou no gélido relvado flaviense. “Por vezes não se pode tocar violino, toca-se bombo. Foi uma vitória do realismo que demonstrámos”, considerou o treinador, prosseguindo no mesmo tom quando questionado sobre algumas opções inesperadas no onze: “Ando há algumas semanas a fazer mexidas por gestão. Vou fazer uma analogia com as festas daqui: Toca-se muito bombo e é necessário tocar bombo. Nesse sentido, o onze foi o que deu mais garantias para que dentro dessa festa, a ópera, os jogadores dessem garantias de competência. Foi isso que aconteceu e fiquei muito satisfeito com o Danny [Namaso] e o Toni [Martínez], trabalharam muito. Escolho sempre em função da semana de trabalho. O Pepê não fez um treino com a equipa durante a semana devido a um problema num pé... Os jogadores que estão têm de acrescentar alguma coisa e escolhi em função das dificuldades do jogo e fico feliz pela resposta de todos.”
Quanto às contas do campeonato, Conceição pede a atitude de sempre aos seus jogadores, deixando para maio as avaliações finais. “Máxima dedicação e empenho diário à procura da perfeição que não existe. Esse é o nosso trabalho. Honra a história do clube e a nossa mentalidade. Olhar para o próximo jogo e assim sucessivamente. Em maio fazemos as contas”, vincou.
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“POR VEZES NÃO SE PODE TOCAR VIOLINO, TOCA-SE BOMBO. FOI UMA VITÓRIA DO REALISMO QUE DEMONSTRÁMOS”
“FOI UM BOM JOGO, BEM CONSEGUIDO. SEMPRE LIGADOS E A PERCEBER QUE O ADVERSÁRIO É SEMPRE DIFÍCIL. CHAVES É COMPLICADO, MAS ENTRÁMOS BEM, CRIÁMOS LOGO DUAS OU TRÊS OCASIÕES E A NOSSA VANTAGEM ERA JUSTA AO INTERVALO”
“A MENSAGEM AO INTERVALO FOI PARA CONTINUAR, PARA TER ATENÇÃO AO EQUILÍBRIO DEFENSIVO, PORQUE POR MAU POSICIONAMENTO NOSSO NO ATAQUE O CHAVES PODIA TER CRIADO PERIGO”
“NÃO REENTRÁMOS BEM E O CHAVES FEZ O GOLO. DEPOIS FOMOS GERINDO DE UMA FORMA QUE GOSTEI. POR VEZES NÃO SE PODE TOCAR VIOLINO, TOCA-SE BOMBO. FOI UMA VITÓRIA DO REALISMO QUE DEMONSTRÁMOS”
“RECORDO-ME DE UMA OU OUTRA PERDA DE BOLA QUE NÃO PODEMOS PERDER E DEU ASCENDENTE AO CHAVES. NÓS É QUE DEVÍAMOS TER BOLA, MAS NO GERAL FOI UM JOGO COMPETENTE, MÉRITO DELES”
“MÁXIMA DEDICAÇÃO E EMPENHO DIÁRIO À PROCURA DA PERFEIÇÃO QUE NÃO EXISTE. ESSE É O NOSSO TRABALHO. É OLHAR PARA O PRÓXIMO JOGO E ASSIM SUCESSIVAMENTE. EM MAIO FAZEMOS AS CONTAS”