Record (Portugal)

Vermelho manchado de… azul!

BENFICA É PERMANENTE DESTAQUE POR TODOS OS MOTIVOS. NO FUTEBOL É LÍDER INCONTESTA­DO E CAMINHA PARA O TÍTULO, MAS FORA DELE… SURPREENDE QUE SOARES OLIVEIRA NÃO TOME UMA ATITUDE

- José Manuel Freitas Jornalista

Desconheço em absoluto – creio que o mesmo se passa com a esmagadora maioria dos benfiquist­as e todos aqueles que gostam de estar informados sobre o que ao desporto diz respeito, e incluo nesse lote o presidente dos encarnados, Rui Costa – se Domingos Soares Oliveira, face à acusação de que é alvo pelo MP, tomará nos dias mais próximos (era aquilo que muitos de nós faríamos) uma atitude de acordo com o que se passa: no mínimo colocar à disposição o cargo de responsabi­lidade que tem na SAD benfiquist­a.

Sendo verdade que tem direito à presunção de inocência e que pelo facto de estar acusado e ainda não está condenado, não merecia a instituiçã­o que aquele que teve um papel capital na recuperaçã­o do Benfica (a todos os níveis) tomasse uma atitude de acordo com o próprio passado? Merece este turbilhão vermelho vivido pelo futebol profission­al, que dentro de 48 horas garantirá a continuida­de na Champions, ser manchado de azul por um famoso saco em que o dinheiro até pode ter sido sub- traído aos encarnados? Há aqui qualquer coisa que os benfiquist­as merecem ver esclarecid­a, já que sobre a fatura do casamento da filha de DSO até hoje…

Sem qualquer reparo que se possa fazer relativame­nte ao seu passado competitiv­o, ten

do em conta as dezenas de jogos em que represento­u a Seleção Nacional e as quase qua- tro centenas divididas entre Boavista e Sporting, vale a pena perguntar quais os crité

rios que levaram a FPF a escolher Ricardo Pereira para adjunto de Roberto Martinez. Quando tanto se falou em técnicos com alguma experiênci­a, casos de Costinha, Ricardo Carvalho ou Tiago, porquê o antigo guarda-redes?

O desporto português viveu

mais um dia de glória com duas conquistas vestidas de ouro nos Europeus de atletismo de pista coberta, obra de dois cidadãos que em boa hora decidiram escolher Portugal: Auriol Dongmo e Pablo Pichardo. Mais duas medalhas de ouro a enriquecer o histórico nacional e que, garantidam­ente, não mereceram qualquer reparo dos mais radicais! Já Patrícia Mamona manteve a sua habitual apetência para subir ao pódio e obteve o terceiro lugar no triplo salto. Nada mau…

AINDA BEM QUE DONGMO E PICHARDO DECIDIRAM TORNAR-SE PORTUGUESE­S…

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